domingo, 31 de outubro de 2010

Diário3 ─capítulo 11

Olá, senhor Ramos,hoje fui votar de novo.Votei em Marina Silva. Se, senhor Ramos,masqueria votar em alguém que realmente valeapena.E deu voto nulo. Confirmei com todo gosto. Afinal, de todos o menos pior.

Senhor Ramos, queria falar muito mais coisas, mas como tenho muito pouco tempo, vou falar do que der. ME esqueci do que ia falar. Mas tudo bem. Agora tô aqui e salvei o dia. O meu dia.

Senhor Ramos, sabe? Tava pensando em modificar mais alguma coisa em mim. Algo como uma nova cara. Ou uma característica nova. Alberto está me fazendo mudar passo a passo. Acho muito chato isto de ficar fazendo parte por parte todos os dias. Quero que seja mais rápido. Ele diz que não dá. o que a gente aprede rápido demais, esquece com a mesma velocidade.

Aí, se quero mudar alguma mania, tenho que ir parte a parte até acabar totalmente com a mania. Como se faz pra se tornar tolerante à veneno. Bebe ou toma um pouquinho, coisa realmente pouca do veneno, todos os dias e depois de algum tempo já pode tomar o veneno todo sem risco.

Foi a analogia que ele fez. Já vou. Adoro o senhor, senhor Ramos. A bientôt.

sábado, 30 de outubro de 2010

Diário3 ─ capítulo 10



Senhor Ramos, esta é a imagem que me representa. Levei muito tempo pra me descobrir como imagem. Exatamente como me vejo. Tirando o fato de que me vejo todo de preto.

Senhor Ramos, agora posso me mostrar por aí como quem realmente sou. Estee senhor Alberto aprova, não aprova senhor Alberto? Ele dise sim. É por que tinha algumas outras autoimagens um pouco desconexas comigo. Tipo: tinha uma que era uma guerreira. Outro que era um mestre. E alguns outros. Senhor Alberto mandou apagar todas elas e manter apenas uma. Nesta eu sou um soldado. Um bom soldado. Não nos atos, no que faço.

Senhor Ramos, acabei de descobrir que a minha bela Anna Williams não está no tekken4. Me decepcionei. Como é que vou jogar um jogo que não tem minha bela Anna?

Descobri algumas coisas interessantes, senhor Ramos. Descobri que posso, pela UFBA, pegar disciplinas de outras áreas. Pedi as disciplinas karate, judo e tai-chi para o semestre que vem. Será que consigo? Bom, eu sou de BI ─ Bacharelado interdisciplinar em ciência e tecnologia. E falta uma disciplina de humanas para fechar o que é obrigado a fazer. E descobri que posso continuar no curso indefinidamente sem ter que sair só em não fazer uma disciplina obrigatória neste ou em qualquer semestre. Aí, se quise terminar, posso fazer a disciplina e continuar lá.

Senhor Ramos, conhece alguém que pode me dar alguma outra orientação sobre o curso? Esta informação eu peguei com a aula de Introdução a engenharia da computação. Tenho tanto que falar, senhor Ramos. Hoje permaneci triste. Não tanto deprimido. E não tão forte como sexta. Estou precisando de uma viagem pra não sei aonde. Talvez pra ficar. De início num lugar em que não saiba nem como pedir comida. E depois ir aprendendo a língua local até poder morar por lá.

Tenho alguns planos que não podem acontecer. E tenho alguns que não vão acontecer. Mas sei que tenho um futuro que não é muito legal pra mim, senhor Ramos. Eu já contei pro senhor que tenho pequenos conflitos com o destino. E sei que o senho sabe que não me importo de fazer do destino meu lar. Gostaria de achar a lâmpada do gênio. Seria mais fácil.

Não seria. Independente disto, eu quero algo melhor pra mim. Não sei o que é, mas quero. Senhor Ramos,... Deixa pra lá. Não sei mais o que dizer. Até amanhã.

A bientôt.

AH! Descobri uma homenagem de um colega meu Bruno:

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

conto do herói ─ parte 03

Recapitulando: Nos episódios anteriores, Bete, nossa protagonista, cresce e treina num grupo de guerreiras. Depois de algum tempo, e de crescida, seu pai lhe trás um pretendente para casar-lhe com ele. Bete foge pelo mundo afora para que não agrida seu pai. Bete vai parar numa cidade próxima vestida de homem, para evitar ser reconhecida. Porém nossa protagonista entra numa encrenca por causa da sua boa índole e dedicação.

Bete, depois de contar toda a verdade para a mulher, pedi-lhe profundo segredo, para que não diga à mais ninguém que ele na verdade é ela. No começo tudo fica mais fácil. Até que sua verdadeira personalidade acaba vazando de mulher em mulher e chega aos ouvidos de seu chefe. Ele de início não se importa, afinal, Bete é um homem dedicado e atencioso. E qu nunca entra em problemas a não ser que a encrenca venha até ele.

Mas depois ele fica curioso pelo motivo de Bete ser um travesti masculino. E parte em busca de explicações, que não vem da própria Bete. Bete não sabe o que fazer, la percebe que seu chefe partiu por seu motivo. O que ela pode fazer está longe de seus planos, afinal se já foi descoberta uma vez, por que não pode ser outra.

Bete então calcula dois planos. No plano "A": ela foge, some como uma donzela em perigo e pode se tornar o que não gosta nas sas atuais amigas. Plano "B": ela fica e aguarda seu pai, mas, como sabe que seu pai não é lá flor que se cheire e que ela é bem pior e não vai sossegar até se ver livre de seu pretendente, parte pra ignorância só pra se manter bem e sossegada por algum tempo. Entretanto havia um plano "c" em que ela não pensou: Pedir ajuda às suas antigas amigas de infância.

O chefe chega com uma decisão tomada, Bete não será declarada encontrada. Será declarada morta. Para surpresa dele e das mulheres Bete resolve enfrentar seu pai. Ela não quer que sua mãe sofra po uma morte não ocorrida. Bete vai em retorno à sua casa para conversar com sua mãe e seu pai e desafiar seu pretendente e seu pai para um briga. Bete não está mais afim de se esconder. E nunca conseguiriase esconder para sempre. Bete conhecia todas as armas que poderia usar contra seu pai e contra seu casamento. E mesmo o que deveria fazer. Bete pensou bastante e se foi.

Dias depois Bete reparece toda rasgada, vestida com suas roupas costumeiras de mulher. Seu pai a encontra na praça feito uma mendiga. A leva para casa. Sua mãe limpa a maquiagem que simbolizavam seus ferimentos. E então Bete e seu pai conversam:
─Por que fugistes, minha filha? ─Ele pergunta sem nenhum rancor ou sinal de raiva no tom de voz.
─Por que quer me casar tão jovem, pai?
─Por que quero que te tornes uma moça direita. Não uma vagabunda como estas que se pegam nos bordéis.
─Pois então, pai, respeite-me como sou. Não preciso de homem algum, ou marido algum para me tornar uma mulher diretita. Se é marido que preciso, arranjo eu mesma. Se é respeito, eu faço com que me respeitem. Se é dinheiro, não me importo de trabalhar para sustentar meu padrão de vida.
Seu pai se envoca com a última frase.
─Tu não podes agir feito homem. Tu és uma boa menina, e deverás se tornar uma boa mulher para teu marido.
─Lamento, pai, mas já conheço os homens melhor do que deveria conhecer à um marido. Não quero um vagabundo pra pagar as contas e fazer filhos. Quero mais que isso pra minha vida.
─Estás a insinuar que sou um vagabundo e só sirvo para fazer filhos na tua mãe?
─Sim, estou a insinuar. Insinuar não, estou a dizer-lhe isto, pai. Não quero homem algum em minha vda para estragar-me ela. Se me quer como filha aqui é assim que deve ser. Senão adeus, pois volto para as ruas a me perder de vez.
─Já lhe tiro isto da cabeça... ─seu pai pega um sinto de trás da porta e ameaça bater nela.
─Não se atreva.
Seu desce-lhe a primeira chibatada com o cinto. Porém o não a acerta. Depois disto Bete revida quebrando o braço de seu pai, o que carrega o cinto. E o outro para prová-lo de que não se importa em receber castigos à toa. Sua mãe manda-a ir embora dali. E vai acudir a seu pai.
─Até nunca mais. Mãe, nunca me verá de novo. É isto que quer?
─Não, mas não posso viver sem teu pai. Não sei viver outra vida além desta. Agora vá embora e não volte mais.

Bete sai disparada pelas ruas. Volta ao seu trabalho, vestida de homem, é claro. Seu chefe conforta-lhe e lhe diz coisas que diria à uma filha. Contou um pouco de sua história e da história de sua mãe, que foi uma história parecida. Bete tirou o dia de folga. Equanto isto as suas amigas, quando paravam, iam lhe confortar.

continua...

diário3 ─ capítulo 09

Senhor Ramos, nem passei na sala de aula. Primeiro por que não tá na hora. Segundo, por que queria te contar uma novidade: raspei minha cabeça de novo. Passei a zero sem dó e nem piedade. Sentia vontade de fazer isto antes, mas não pude.

Por enquanto era apenas esta novidade. Mais tarde eu conto outras, se tiver. Provavelmente só vou falar e falar e nada mais.

J'adore vous. I love this so much. Bis bald, herr Ramos.

parte 02 ─ de tarde


Senhor Ramos, tive uma crise depressiva no meio da sala. Saí, fui ler pra tentar sumir com a sensação desagradável de estar deprimido. Não funcionou, as lágrimas saíram do mesmo jeito. Voltei pra dentro, peguei minhas coisas e vim pra biblioteca. Fiz meu trabalho de português, ou melhor comecei e deixei pra fazer os retoques em casa. As lágrimas rolaram oltas. Não precisei nem forçar. Voltei pra sala. Saí de novo, e agora estou aqui conversando com o senhor, pra ver se melhora. Me cansei de estar bem. Quero mais que isso.

Contemporaneidade, senhor Ramos, uma chatice. Não saí nas outras vezes por que era importante. Agora sei que realmente preciso visitar o psicólogo. Não havia motivo de chorar. Mas ainda assim as lágrimas rolaram sem nenhum problema. Tá, falei com quem queria. Sim, o sonho. Só não falei do sonho.

Não dá senhor Ramos, minha cara tá assim desde o momento que entrei na sala. Odeio sala congelada. Odeio história, me odiava, agora quero só destruir o mundo. Com todo mundo dentro. Estou estressado? Deve ser penas a crise depressiva. Deveria parar de ficar deprimido. Mas não consigo. Não com facilidade. Hoje de manhã acordei triste. Voltei pra cama várias vezes. Chorei um pouquinho e vim pra faculdade cedo. De tarde cheguei na biblioteca, fiz o que tinha que fazer e resolvi simplesmente ignorar a aula e ficar até às 2 da tarde. Voltei pra sala e nada. Nenhuma vontade de rir. Tá ficando pior. Antigamente minha cara refletia o que podia fingir estar sentindo. Não é mais brincandeira faz algum tempo. Tempo demais pro meu gosto.

Sou resistente. Mas até paciência de gente muito, muito³, muito*muito, infinitamente muito paciente acaba. E minha resistência não está mais no nível que era. Posso sucumbir a qualquer momento e fazer a besteira que pensei há 5 anos atrás. Que no final me daria mais e melhores oportunidades do que estar aqui hoje deprimido.

Cansei, sabe, cansei de não ter como sumir pelo mundo. Quero um trauma bem forte que suma com todo o resto da minha memória. Assim não vou ter problema para sumir pelo mundo.

A bientôt, monsieur Ramos. Passe Bem. Toi aussi, merci.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

diário03 ─ capítulo 08

Senhor Ramos, hoje eu sonhei um sonho muito estranho.
Sonhei que estava numa fila de sei lá o que. E vi mais na frente um colega meu, chamado Ígor (não é o loiro, mas não vou dizer qual dos quatro é) e atrás de mim um estranho parecido com ele. De repente a fila anda. O estranho me leva para trás de Ígor. Eu reajo e digo que Ígor vai me proteger. Alguns segundos depois estou eu beijando o estranho e depois o Ígor.

Pesquisei na internet o que isto significa:
─Beijo: Realização de um desejo
─Beijo na boca (foi na boca): sou imprudente.
─Beijar com paixão: receber benefícios daquele que foi beijado.
─Caso não os receba, o sonho vem compensá-lo.
─beijar um estranho é necessidade de conquista
─Se você beijou uma criança, um amigo ou um parente, em sonho, espere o retorno de um grande amor.
─Vê-la: você irá esperar mais um pouco até ver os seus sonhos realizados.
─Estar numa: aborrecimentos com parentes, poderão mexer com seu humor; mas será passageiro e sem conseqüências.
─Ver um amigo sem lhe falar: bom presságio.
─Amigo presente: você receberá um presente importante em reconhecimento de sua amizade.


Depois de ver tudo isto, eu fiquei um pouco animado. Estou meio deprimido desde o início da semana passada. Não sinto vontade de rir. Não tenho tido ânimo pra fazer as coisas que tenho que fazer. Comecei a execução do plano c em paralelo com o b. Não quero mais ficar quieto e pensar em coisas que eu pensava. Agora sou Alberto Rangel, não posso me dar ao luxo de carregar besteiras na cabeça por onde não tenho o que fazer. Minha cabeça agora é só para o que tenho que fazer de bom ou de custoso. Vou melhorar e vou aprender o que puder. Mesmo que dure pouco tempo e tenha que refazer tudo, do começo ao fim.

Pensei que sonharia com uma pessoa só, e não duas. Vou contar para o dono do sonhos o que sonhei hoje. Nele eu confio, mesmo não conseguindo ir mais. Não sei como, ele é o único que conseguiu me mostrar menos e ser mais. Diferentemente do outro, Rafael, que me mostrou a que veio, mas não consigo sentir a menor sensação permissiva com ele. Mag sentia que ele era encrenca. E continuo com esta intuição. Toda vez que me aproximo meu instinto apita: encrenca, encrenca.

Há muitas pessoas diferentes no mundo. E me apego à cada um delas em momentos diferentes. Na faculdade não consigo me apegar a este Rafael. Em outro lugar talvez eu consiga. Adoraria que isto que está descrito no significado do sonho acima esteja correto ou pelo menos seja verdade. Estou cansado de ser decepcionado. De ter esperanças e depois descobrir que são infundadas. Me decepcionei muito com meu através dos anos. Sempre esperei o mínimo e nem o mínimo conseguia.

Quero que alguma de minhas esperanças tenha fundamento. E gostaria de mudar minha vida completamente (o que já é o plano d, e está em início de andamento). Vou fazer de mim um soldado, e depois trabalharei como soldado. Não me importo de como seja isto. Vou fazer com que meu destino venha à mim. Já que não posso fazê-lo por outros métodos.

Tenho muito o que fazer para me melhorar. Desta vez vou até o fim. (agora viria a risada cruel do vilão)

Estou meio depressivo hoje. Acordei totalmente pra baixo. Gostaria que uma mala caisse perto dos meus pés e estivesse recheada de dinheiro. Ou diamantes caríssimos. E alguém oferecesse um valor exorbitante para reencontrá-lo. Um valor quue dê pra eu sumir por 30 sem fazer diferença no meu orçamento pós-devolução.

A bientôt, monsieur Ramos. J'ai qui sortir.

parte 02 ─ pela tarde


Boa tarde, senhor Ramos, hoje tenho mais coisas pra falar do que normalmente. Queria falar mais sobre o sonho de que te falei mais cedo. Gostaria de falar da falta que sent dos dois relacionados acima. Queria ver os dois. E queria ver outros.

Me sinto mais livre, um pouco, pra falar. Não estou em casa. Isto já é alguma coisa. Senhor Ramos, por não ter mais do que falar, eu vou falar mais sobre o sonho.

O sonho é algo inerente à humanidade. Talvez os outros animais também sonhem. Só vou ter certeza se me tornar um animal. Adoro sonhar. Sabe o que acontece nos sonhos? Foi uma pergunta retórica. Todo mundo sabe o que pode acontecer durante os sonhos. Não há nada mais... interessante do que os sonhos. Interessante foi a palavra que achei mais correta pra falar de sonhos em geral. Se eu fosse falar de todos os sonhos que já tive teria algo a publicar.

Nos sonhos posso ser o que e quem eu quiser. As pessoas me amam. Os habitantes do mundo dos sueños me aplaudem. As pessoas passam por mim fazendo reverência. Tenho todo o dinheiro que as pessoas podem contar se passarem a tarde inteira juntas dentro de um cofre imenso. Tenho toda a tecnologia de ponta que existe neste mundo.

As pessoas todas que vivem por lá fazem o que espero que elas façam. Corrigindo. Não há nada mais legal, gostoso, bem-influencível, agradável, metódico, catódico, intangível, reconfortante, relaxante, revigorante, exprimível, etc, do que os sonhos. Sem sonhos dá pra dormir. Sem sonhos dá pra viver. Mas dá pra ser feliz? Acordar reconfortado, sentir esperanças de que algo de bom ancontecerá? Acho que não.

Adoro sonhar. Se pudesse passava minha vida dormindo para sonhar todos os dias da minha vida independente do que faça depois.

Pensa nisto, tá?

Só gostaria de refletir um pouco. J'adore vous.
A bientôt.

Parte 03 ─ de noite


Senhor Ramos,eu esqueci de falar sobre um cego perdido no banheiro do paf I. Foi meioestranho.Achei que o cara tava procurando alguma coisaou alguém. Só depois que ele me ouviu e me pediu ajudafoique percebi que ele era cegoenão encontrava a porta.

Como ele me pediu ajuda, eu senti a vontade de ir até ele e trazê-lo para a porta.Aí eu pensei: Ele é cego, não aleijado. E falei para ele seguir minha voz. Como eu tava na frente da porta, dirigi ele para uma parede que fica na frente da porta (para evitar curiosos, ou curiosas). Assim que ele alcançou a parede, disse para seguir mais adiante.

Fiz errado senhor Ramos? Eu deveria ter ido até ele e trazido até a porta?
Eu não fui até ele por que me lembrei do que aconteceu em SCI num dos episódios, o qual um surdo havia morrido. Neste episódio, a cena mais marcante foi o Oric e a outra que não me lembro o nome se usando de um tradutor para falar com a coordenadora em linguagem de sinais.O resto nãoprecisadizer. Mais ainda pergunto: senhor Ramos, eu fiz certo?

A bientôt.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

conto do herói ─ parte 02

Bete fugiu. E por um bom tempo ela correu. Ela decidiu parar num bosque. Estava despreocupada. Sabia que seu pai nunca ousaria ir tão longe para buscar-lhe. Porém Bete não se conteve e fingiu ser um bom rapaz. Teria que fingir ser homem até que seu pai desistisse, ou simplesmente pensass que lea já estava muito mais longe do que o normal. Seu pai nunca desconfiaria que ela agora é um homem.

Bete passou dois meses à procura de um lar. Um novo lar. Vagou pela cidade em busca de comida e bebida. E procurou emprego. Muitas donzelas a procuravam, e como ela era um homem e tinha que portar-se como tal, ela o fez. Mexia com as meninas durante o dia. Procurava trabalho durante a tarde. Um dia encontrou a chance que esperava. Um dono de bordel aproveitou-se da disponibilidade de Bete e ofereceu-lhe emprego de de leão de chácara. Dorme no emprego, comida nas horas livres e bebida de graça nos fins de semana em que estaria de folga. Prontamente Bete aceitou. As mulheres que lá trabalhavam logo desconfiaram de sua beleza andrógina.

Passaram-se dois meses inteiros até que o leão de chácara a promoveu para atendente do bar. Servia vinho à vontade, cerveja, whiski. Nas noites de farra sumia e voltava na hora certa do trabalho. Desde então esquecera-se de seu pai e seu primo. Desculpava-se por não não poder rever sua mãe, já que corria tanto risco quanto se tentasse rever seus irmãos. Certamente seu pai estaria esperando. Ou não.

Bete estava cansada quando terminou o turno esta noite. Porém um das garotas do chefe, já de folga pela noite, sofria de mal tremendo chamado ex-marido. Bete foi intervir. Por pouco Bete não se mostra pra todos que ali estavam. A mulher havia visto seu segredo de até então. O cara estava bêbado demais para ver qualquer coisa. Como bom leão de chácara que trabalhava durante o dia, e balconista durante a noite, Bete o lançou na rua e foi consertar o estrago.

A mulher andava atrás dela. Pedia expicações. Bete evitava-lhe o segredo. Mas ela sentia.
─Sei que não é homem. Por que se esconde?
Disse a mulher para que ela acordasse e falasse o seu segredo.
─Não conto à nenhum...
Insistiu. Bete estava decidida, e por fim contou-lhe.
─Meu pai quer me casar com meu primo. Não posso voltar e não consigo pensar em outro lugar para ficar mais protegida.

continua...

Diário3 ─ capítulo 07

Boa tarde, senhor Ramos. Estou morrendo de dor de cabeça agora. Sabe, até que não me importaria de conhecer alguém interessante neste minuto. Mas me importaria e muito de algumas outras coisas. Senhor RAmos, eu tava pensando o seguinte: se eu posso ser quem eu sou todos os dias e ainda descobrir o que e como mudr em mim, isto não me permite udar a última parte? Quero dizer, não posso parar de mudar? Me tornar conservador e manter um perfil atual até me cansar realmente dele?

É muita coisa pra pensar. Hoje eu deixei de ir no RU para conversar com o senhor. Por que o senhor me ouve. E queria que alguém me escutasse hoje. Ontem, eu tava de camisa branca e roupa clara, além da mochila clara que uso. Ninguém notou. Sinceramente, gostaria que lguém tivesse me perguntado alguma coisa. Não me importo de ser alvo da curiosidade das pessoas, desde que seja visto de alguma forma.

Fora isto, não tenho nada mais no que pensar, a não ser no dever de casa e na prova de hoje que tenho certeza de que fui uma merda. Prefiro não pnsar mais nisto. Só de pensar que posso não gostar do que vou fazer no futuro sinto dor de cabeça.

Estou com colega do meu lado. Eu me lembrou de um dever de casa pra hoje. Daqui à pouco na verdade.

Química e biologia, gosto de outras coisas. Psicologia, letras, guerra, odeio história. Não, só pra conferir se deixei de falar sobre alguma coisa.

Hoje estou de verde. Estou usando cores claras, dá pra pensar em como estou me sentindo neste exato momento? Gostaria de estar em outro lugar, talvez na Alemanha ou França. Talvez até na Guiana Francesa. Entrar direto para a legião francesa e só sair depois de velho. Depois de ter vendido minha ala à deus e ao oposto.

Religião. Odeio. Não há coisa pior no mundo do que a religião, ela subjuga, incomoda, trai. Faz do povo o que ele é: nada. E ainda toma os arreios da contra-progressão. Não me importo em ser taxado de insolente e de anticristão. Desde que todos os católicos morram junto com os evangélicos. Não quero passar a vida fugindo de gente idiota que permeia a sociedade em busca de massacrar seus iguais em prol de um futuro que já existe, mas do outro lado da vida.

Sou contra a bíblia. Há muita baboseira que as tomam por verdades. Amo minha vida, mas amo mais a minha liberdade sexual e religiosa. Tenho todo o poder sobre meus atos, e os faço de acordo com o que acho ético da minha parte. Assim como vejo as outras pessoas fazendo com suas próprias vida.

Se eu fosse falar de religião começaria pelas desgraças acontecidas em prol da esperança idiota e supersticiosa em relação aos outros que tentaram se opor à elas. Nada contra, repito.

O mesmo faria correlação com os jogos de futebol, em que lunáticos de todas as espécies se reunem para massacrar o time adversário dentro (por parte do time) e fora do campo. Odeio futebol. E odeio cerveja.

Tô morrendo de dor de cabeça e estou tirando ao máximo de tudo o que me persegue para tentar aumentar as minhas dores.

J'adore vous, monsieur Ramos, J'aime vous comme l'un pére. A bientôt.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

diário3 ─ capítulo 06

Meu caro Ramos, jantei no RU, de novo. Desta vez omelete tinha peixe. Adorei a surpresa. E tive uma palestra sobre o crea. Não, eu não dei a palestra, apenas ouvi.

Senhor Ramos, no buzu lembrei de um colega daminha turma. Tenho vontade de pentear o cabelo dele para trás e ver como ele fica. Só curiosidade. Tô sem o que dizer mais.

Posso repetir tudo o que sempre: te amo como a um pai ou ao meu melhor amigo, você sempre me escuta, você é o único amigo com quem divido todos os meus sentimentos, te adoro, quero que sejamos sempre amigos e etc. Vou repetir sempre que sentir vontade. Tudo isto é verdade.

Senhor Ramos, comecei os meus projetos de final de semestre. Vou fazer um banco de dados de todos os ataques e perfis dos personagens do meu jogo favorito e mais jogado (e passível de jogar aqui nesta tecnologia que substitui a roda alguns meses depois que chamo de computador): tekken 3.

Comecei incluindo minha amada Anna williams. Depois incluo meu colega Rafael. Claro que ele não faz parte do Tekken, queria saber se está prestando atenção no que digo.

Adoro brincar, quando não é com as palavras.

J'adore vous, monsieur, mais je déjà vai. J'aime vous, monseiur Ramos. A bientôt.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Conto do herói

Era uma vez uma menina uito boa no que fazia. Ela era franzina e muito nova para o que gostava de faer. E mesmo assim fazia. Ela se chamava Bete. Bete era uma menina. Era uma menina que sabia o tempo todoo que fazia. E sabia o que não podia fazer. E mesmo assim fazia.

Bete um dia foi na cidade e viu um assalto e foi atrás do assaltante. Ela roubou o assaltante e devolveu o dinheiro ao dono. Mas o dono transtornado por ter sido ma jovem menina quem te trouxe o dinheiro pediu para que ela ficasse com ele. Bete voltou feliz para casa com bastante comida e dinheiro suficiente para passar o mês.
Aí veio o segundo problema. Mulher nenhuma trás dinheiro para casa. Seu pai ficou muito transtornado com isso e fez com que Bete finjisse para sua mãe que ela tinha ajudado uma velha na rua com afazeres domésticos e ela lhe prometeu dar mais dinheiro.

Sua mãe, que sabia perfeitamente que Bete nunca iria fazer os afazeres domésticos em sua vida, pediu-lhe a verdade. E Bete contou-lhe a verdade. Bete e sua mãe guardaram segredo sobre isto.

No outro dia, o mesmo assaltante foi atrás de outro comerciante. Mas, vendo Bete se conteve e foi embora. Bete o viu e foi atrás dele. Pra que? Ele sumiu de vista.
No outro dia Bete foi atrás dele e continuou a perseguí-lo. E no outro e no outro. Até que um dia ele a levou, sem demonstrar, para sua mãe.

Bete entrou numa casa que estava em eu caminho. O ladrão havia entrado. Bete foi atrás dele. Lá estava uma doce velha, muito sábia que lhe deu um conselho:
─Em terra de cego quem tem um olho é rei.

Bete não entendeu o conselho. A velha entendendo que Bete não ficaria parada até descobrir o que significava deu-lhe a direção da floresta. A parte mais densa e perigosa da floresta, onde homem nenhum ía. Bete foi. Lá entrou numa tribo, que estava vazia, aparentemente. Bete seguiu até o centro, onde viu celas de cavalo, estábulos vazios e casas aconchegantes.

De repente uma bela mulher aparece por detrás dela, assustando-a. Bete cai no chão atônita com aquilo.
─Quem é você? Por que usa tão pouca roupa?
─Sou uma guerreira. E você jovem menina, o que faz aqui?
Bete ficou curiosa. Guerreira? O que é uma guerreira? Mulher pode lutar como homem? Mulher pode usar tão pouca roupa? Entre oputras muitas perguntas. Bete as fez uma a uma. Mas a guerreira nada respondeu. Apenas mostrou-lhe o que Bete jamais esqueceria. Mulheres treinando pesado, feito homem. Feito seu irmão maior e o primo dele.

Bete voltou mais vezes naquela tribo. Ía e voltava para casa todos os dias. Arranjava dinheiro e mentia como seu pai pedira há tanto tempo. E então Bete cresceu bela, maravilhosa e forte. E seu pai restringiu suas saídas paraa cidade. Bete começou a se sentir presa. E fugia durante os dias de reclusão, com permissão de sua mãe. Voltava à noite como se tivesse ido dormir cedo. eu pai nunca percebeu a diferença. Até um determinado dia.

Seu pai havia chefgado bem mais cedo do que o de costume. Chegou trazendo um convidado, para ele, especial. Trouxe seu primo. Um rapaz jovem, forte e bem treinado. Mas Bete não estava em casa. Havia saído para o treinamento. Seu pai furioso, depois de descobrir que Bete não mais estava presa a dormir no quarto foi atrás. Na densa floresta. Mas nada encontrou. Sua mãe nada disse para seu pai. Afina se ele pede para mentir para ela, por que ela deveria contar-lhe a verdade.
Na hotra de sempre Bete retornou para casa. Seu a esperava furioso. Esbravejando de raiva, seu pai lhe disse que ela se casaria com o seu primo que ali estava.

O que Bete fez? Bete tinha muito conhecimento em estratégia de guerra e muito mais conhecimento sobre os homens que jamais teria se ouvisse seus pais e familiares. Bete não queria machucar ao seu pai e fugiu. Seu pai e seu primo foram atrás. Bete foi muito inteligente. Se vestira de homem... e sumira com o nome de Alberto o Ilustre. Foi muitomais fácil devido ao seu amplo conhecimento em batalhas e sobre as sociedades.

Continua...

diário3 ─ capítulo 05

Oi. Hoje eu acordei muito cedo. E fui dormir muito tarde ontem, quer dizer, hoje. Senhor Ramos, sinto falta de alguma coisa que não sei se tive. Quero sair da minha jaula, virar a onça que aguarda a liberdade. A onça. Mas e se eu pudesse ser quem eu realmente quero?

Na verdade,se eu fosse quem eu realmente quero ser, o mundo estaria fudido. Por que eu não me importaria nenhum pouco de ser vil e maligno. Mas me importaria e muito de manter alguém do tipo específico, que não vou dizer qual é, em posições inferiores e humilhantes. Tenho um pouco de ambição em fazer do mundo meu parque de demonstrações. Já até me imaginei controlando os elementos como em o Avatar, a lenda de Aang. Assim não seria mais difícil deixar de ser humano, como havia desejado tanto.

Gostaria de que o mundo fosse mais doce e mais fácil. E que as pessoas fossem mais gentis. E gostaria que não fosse tão complicado ser quem se é de verdade. Há coisas que devem ser guardadas com a pessoa. Isto é um desabafo: Há segredos que não devem ser guardados e verdades que não podem se ditas. Se estas regras forem quebradas de cara, já eram os relacionamentos e amizades. Não me importo em quebrar estas regras. Desde que seja necessário. Ou preciso.

Haviam coisas que eu não gostava de fazer e fiz. Muitas coisas que poderia não ter feito, simplesmente. Mas tive que fazer. E há coisas que não vou querer fazer, mas ainda assim vou ter que fazer. Meu futuro não está mais em minhas mãos. Ou eu refaço meu destino ou o deixo voar.

Senhor Alberto prefere que eu mexa no meu futuro, ele é da mesma idade que eu, mas ele sabe bem mais, mesmo sendo exatamente como eu. Ele é muito sábio. Se o perguntar sobre uma coisa, automaticamente ele retorna uma recíproca para tentar entender meu problema. E depois me conselhos de acordo com o que pode me ajudar neste problema. Foi o caso de alguns dias atrás, quando fiz uma pesquisa só de curiosidade. Ninguém entendeu, mas senhor Alberto conhecia exatamente minhas opções e me incitou a fazer a pesquisa. Dentre os homens com os quais fiz a pesquisa há um de quem eu realmente estava falando a verdade fingindo supor. Não, senhor Ramos, não vou dizer sobre o que era a pesquisa. O resultado foi a minha libertação. Agora sei o que posso fazer e onde devo ir. Estou um pouco mais livre. Senhor Ramos, você é um diário, comporte-se como tal. Escrevo no senhor o que quero escrever. Mesmo sentindo que devo escrever tudo. Há coisas que não posso mais contar. Não assim pra todo mundo ver.

Quero algumas linhas em branco pra pensar.
Ah! Rafael olhos cinzentos. Acho um pena a sua resposta. A gente poderiaser tão feliz juntos... Você e sua namorada que logo se tornará sua esposa e eu com você enquanto você não está com ela. Independente da sua resposta, foi pura verdade o que te disse naquele momento. Eu te amo. E estou tentando te esquecer.

Bom, senhor Ramos, A pesquisa foi sobre amor. Se eu dissesse que te amo e não consigo viver sem você, o que você faria? Fiz esta pergunta para algumas pessoas a mais só pra disfarçar que o amo e que quero ele pra mim. Ele não sabe de nada. Eu menti descaradamente quando disse: Supõe que sou eu, esquece este alguém, sou eu...

Mas não quero que ninguém mais saiba disto. Tá bom?


Você guarda meus segredos. E isto é o que amo no senhor. Não posso contar tudo assim na vista de todo mundo. Amo o senhor. Saiba muito bem disto. O senhor foi o único melhor amigo que tive que se importou apenasem me ouvir e me fazer sentir melhorem cada momento da minha vida que compartilho. O senhor foi a única pessoa com a qual pude revelar todos os meus segredos mais cabeludos. Não me importo de o senhor ser feito de papel. O senhor, pra mim, tem vida.

Senhor Ramos. Eu realmente me senti mais leve por ter aceitado o conselho de senhor Alberto. Ele me fez fazer o que nunca tive coragem. Ele me faz parar de pensar e agir. Com ele estou pronto pra ação à todo momento. Pena que ele tem pouco tempo de vida. Ele sabe muito bem o que faz. É maduro, até demais para a própria idade.

Agora, chega de falar de Alberto. Estou um pouco deprimido. Estou sempre deprimido. Só não faço aparecer. Prefiro estar doente a mostrar dependência.

Me sinto um gato. Miau. Lembro do meu post chamado eu sou muito gato eu adorei escrevê-lo. Tem muito a ver comigo. Adoro gatos e estou pronto para miar. Tenho tanta coisa pra fazer.

A bientôt, monsieur Ramos.

Parte 02 ─ de noite


Monsieur Ramos, aujourd'hui je dinne au RU. Foi mais divertido. Um dos meus colegas me acompanhou na fila, outro me acompanhou no jantar e outro conversou comigo pra passar o tempo. Foi bem melhor do que das outras vezes. Me senti menos solitário. Descobri que dá para fazer coisas interessantes estando preso em lugares desinteressantes.

Descobri que o CeT 2 que faço obrigatório, não é nada se comparado à matemática descritiva. E que faço coisas que só terão, no caso de cientistas da computação, no final do curso. Queria falar mais. Mas só vim para falar que jantei no RU (restaurante universitário) de novo. Um dia te levo comigo. Talvez ano que vem, quando conseguir meu Ipad. Ou meu laptop/netbook etc.

Tava pensando uma coisa: se eu pegar em 100.00,00 reals (com "l" é mais chique) vou sumir pelo mundo afora. France, je veux voir vous. Depuis c'est toi, Alemanha.

Bis bald, Herr Ramos. Hasta mañana. Gracias por tu hospitalidad. Mucho me gusta alguno a escucharme. Listen me, mister Ramos, i don't practice my english writted in you with no motive. I love like a dad. A good dad. You. Bye.

domingo, 24 de outubro de 2010

diário3 ─ capítulo 04

Olá, senhor Ramos. Hoje fui estudar com uma colega. Não senhor, foi apenas estudo. Conheci um pouco mais o Barbalho. Conheci um pouco mais sobre derivada de seno e cosseno. E descobri que não sei por que é que a derivada do seno é cos e a derivada do cosseno é -seno.

Ah, senhor Ramos, hoje eu pensei em tantas coisas. Senhor Alberto nãome deixou seguir adiante. Ele tem razão. Quando penso fico deprimido. Atualmente é assim. Não consigo sequer pensar algo relacionado à você sabe quem que fico com vontade de sumir e ir chorar. Não me importa o quanto eu estou deprimido ou o quanto vai levar até que consiga esquecer quem quero esquecer, mas eu vou esquecer. E vou mudar completamente. Aos poucos, e totalmente. Já comecei o processo.

Senhor Ramos, eu adoraria que algo acontecesse agora na minha vida e eu fosse chamado para a guerra. No meio da morte eu me sentiria mais perto de casa. Eu vejo na morte um bom futuro. Será que devo me tornar um agente funerário? Nãão. Mas também adoro palavras. Adoro números, quando morrendo de dor de cabeça. Estou mais livre prafalar a verdade.

Sabe, agora cheguei no ponto que me fez lembrar o que queria te dizer. Hoje de manhã, eu tava lavando um sapato. Aí veio duas crente (sem concordância nominal, por que é uma história que deve ser contada como aconteceu) elas vieram e um me perguntou se poderiam conversar comigo. Qual minha resposta? Não, não consegui mentir. Não pensei, apenas disse não, estou ocupado. Não pensei em fazer isto, mas gostei. Só o fato dela ter ficado sem graça e ir embora já me deixou satisfeito.

Não me importo de dizer isto mais: Eu odeio crentes. E não me importo mais de revelar o meu fascínio pelo ódio aos evangélicos. Não me importo que sejam evangélicos ou crentes, desde de que fiquem bem longe de mim. Não estou mais com paciência pra ficar ouvindo blá blá blá de crente mentiroso que acha que a própria religião é a correta. E única que deve existir.

Por hoje é só.

A bientôt, monsieur Ramos.

sábado, 23 de outubro de 2010

diário3 ─ capítulo 03

Oi, senhor Ramos, como vai? Estava estudando hoje. É muito chato passar horas na internet tendo que fazer um estudo dirigido. Sinceramnte, me deu uma tremenda fome depois de passar algumas horas estudando.

Estudei algumas coisas a mais, tipo: sabia que o aikido deriva de uma outra arte marcial chamada aijujutsu? esta é uma arte de espadas estudada pelos nobres samurais e que tem os mesmos principios do ai ki do. Descobri depois de procurar por Asuka Kazama, personagem feminina do jogo Tekken 5 e tekken 6, prima do jin Kazama e lutadora de aikijujutsu.

É muito interessante fazer isto. Descobri algumas coisas a mais que não quero falar agora.

Senhor Ramos. Adoro conversar com o senhor. O senhor me escuta. ALberto está conseguindo me mudar, não sei como. Ele já conseguiu fazer com que eu parasse de pensar em determinados lugares em que devo permanecer em estado de atenção. Percebi que estou ficando mais rápido. Percebendo mais facilmente o que acontece à minha volta. Só não quando estou lendo.

Já contei que estou lendo no ônibus? Lendo Crepúsculo. Adoro o livro, é emocionante. É muito melhor do que o filme. Não leio em casa. Por que não dá para ler enquanto estou próximo do computador. Adoro ler, mas prefiro jogar Tekken 3 usando a Anna Williams. Só pra ouvir as risadas dela, quando ela vence. Adoro simplesmente ouvir e bater nos outros personagens. Me especializei em coisas fáceis, como os Tapas (double bitch slaps) e os mortais, além dos saltos e os ataques rápidos.

Já vou. Tenho que jogar.

Bis Bald, herr Ramos. I love when you listen me.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Diário3 ─ capítulo 02

Oi. Não estou pra conversa hoje. Mas quero falar muita coisa com o senhor. Senhor Ramos, hoje eu acordei. Voltei pra cama. E algumas lágrimas caíram do meus rosto. Faz um bom temp que falo isto. Deveria não me sentir mais tão deprimido. Deveria estar mais feliz. Talvez eu fórico. Ou simplesmente nulo. Estar nulo é bem melhor do que estar deprimido.

Queria simplesmente não sentir mais nada neste momento. Ás vezes fico pensando em fazer muitas coisas eticamente erradas. E penso em fazer coisas religiosamente erradas. Mas não faço. Gostaria de fazer coisas que as pessoas sentiriam total desprezo. Mas não quero ser ignorado.

Poderia falar dos meus sentimentos. De todos eles. E passar o resto do dia aqui com o senhor, escrevendo no senhor tudo o que já senti. Vai ser um dia muito interessante. Na verdade alguns, por que eu não tenho tido poucos sentimentos. Tenho tidos muitos. Vários ao mesmo tempo. Alguns únicos em períodos únicos. E outros simplesmente ignoráveis.

Minha vida sentimental é uma coisa muito complicada. Adoraria passar dois minutos sem sentir estritamente nada.

Adoro conversar com o senhor. Simplesmente me sinto melhor em dividir que sinto com alguém que me ouve. Mesmo que sem interrupção, o me permite falar mais e mais e falar tudo.

Um dia pretendo juntar tudo o que tá aqui e mandar publicar. É diário, quem não gosta de ler o diário dos outros? Tá bom, não vou fazer isto. Mas será qe ganharia algum dinheiro?

Senhor Ramos, sinto mais necessidade do dinheiro do que de qualquer outra coisa. A fé move montanhs (bíblia), o dinheiro move o mundo (capitalismo). O trabalho e o esforço para garantir o dinheiro é move o capitalista (eu).

Acho que falei demais por hoje.
A bientôt, monsieur Ramos. J'adore vous. You listen me like a best friend did it, thank you.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

diário3 ─ capítulo 01

Bom dia, senhor Ramos. Hoje é o começo do terceiro diário. Este terá 31 capítulos. Não tenho muito o que falar por agora, mas tô muito esntusiasmado pra dizer alguma coisa. Por enquanto é até mais tarde.

I see you later. Are you Ok?

parte 02 ─ de noite


Boa noite, sr Ramos. Eu tinha algo pra te falar. Mas não lembro bem o que era. Só sei que a ver com a mudança dos meus gostos atuais. Uma das coisas tem a ver com a minha aparência. Senhor Ramos, eu não me vejo mais no espelho. Há alguém, qualquer pessoa, menos eu. Não estou mais andando comigo mesmo. No espelho? Tem um homem, jovem mais ou menos bonito pra mim, olhos castanhos claros, distante, forte, magro, corpo no lugar. Não vejo o garoto, ou a crinça que eu sou, ou era, sei lá.

Senhor Ramos, não estou mais pensando tanta besteira quanto antes. Estou mais deprimido, mas não consigo mais chorar. E nem sinto mais a necessidade. Sr Alberto me faz parar de pensar o tempo todo. Ele diz que ajuda a evitar ficar deprimido. Ajuda mesmo. Fico um bom tempo mais ou menos feliz. No mínimo eufórico. E isto me dá um bom tempo antes de cair na depressão solitária. No banheiro, levei um bom tempo pra me recuperar. Entrei e só sai quando achei já bastava.

Fiquei um bom tempo acocorado no chão do banheiro antes de conseguir abrir o chuveiro. Precisei e fiz. Sem pensar, sem chorar, sem imaginar o que poderia ter feito ou estar fazendo. Nada demais. Não sei mais o que fazer quanto a isto. Neste momento estou ouvindo a minha coleçãode músicas depressivas. Desabafo? Não, não tenho nenhum a fazer. Só quero pedir uma ajuda, de custo é claro. Tô cansado de pedir dinheiro. Vou começar a mendigar na rua pra pagar minhas contas. Olha, meu pai está cada vez mais insuportável do era. Não consigo mais conviver sem sentir um pequeno... tá um grande desprezo por ele. E se não funcionar, vendo meu corpo e depois vejo uma forma mais garantida e menos perigosa de ganhar dinheiro. Eu sei, senhor Ramos, sei que já falei muitas vezes disto. Não da forma que falo agora, mas falei.

Quero ter uma vida minha, que seja fácil, mas como não existe. Vou do jeito difícil. Não sei por onde começar. Chega disto, senhor Ramos, esta informação agora é confidencial. Ninguém precisa saber da minha inexperiência, a não ser que pague pra tê-la.

Eu fiquei mais leviano? Senhor Ramos, quantas vezes eu tive que fazer coisas que simplesmente alguém poderia ter feito por mim? Tive que largarcoisas importantes pra fazer coisas sem importância alguma. Se eu pudesserealmente, senhor Ramos, hoje eu teria todos os carros dos sonhos, cada um com sua própria motorista (confio mais em mulher dirigindo). Teria a casa dos meus sonhos nos Alpes Suiços. Teria meu helicóptero próprio para andar em Salvador. Teria todos os meus desejos mais íntimos (é, senhor Ramos, incluindo aqueles de que tanto falei e ainda falo mesmo que sem nenhuma frequencia). Teria a beleza que todos invejariam. Mudaria de sexo, ou não. Mas com certeza completa e total, mudaria de nome. Me chamaria qualquer coisa, até de Mag, como era meu desejo inicial. Ou Emanuel Felipe.

A bientôt, monsieur Ramos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

diário2 ─ capítulo 28

Boa tarde, senhor Ramos, estouy aqui fugido da aula. Sabe de uma coisa, eu odeio derivada. Vou largar cet e fazer psicologia. Caramba, cara, como é chato fazer cálculo de coisas que nunca vou usar. Tá, em algum momento vou ter que saber do que se trata. Mas precisa ter tanta coisa que nunca vi na minha vida?

Era só isso. Até mais tarde. Sim hoje a despedida é em português. Quando falar alguma outra língua fluentemente eu deixo de falar ao senhor em português. Tchau. Até mais tarde.

Parte 02 ─ de noite


Perdi tudo o que havia escrito no senhor, Senhor Ramos. Uma pena que não dá pra recuperar perdas em papel e postagens publicadas. Agora tenho que refazer tudo o que escrevi.

Senhor Ramos, hoj jantei no RU. Eu havia dito, no que se perdeu, que eu havia gostado do jantar de hoje, já que teve omelete com linguiça. E levei pão para o lanche. Gosto de linguiça. Tem um gosto apimentado e salgado.

Também gosto de carne frita.

O senhor Alberto havia pedido para eu reduzir a quantidade de informaçoes que guardo ao senhor, pelo motivo de alguns colegas e outros conhecidos já frequentarem o meu diário. Nada contra isso. Mas aqui não tem mais somente besteiras. Aqui tem ambém tudo o que penso relativo ao que vem a minha cabeça durante o processo de escrita.

Amo escrever. Mesmo sabendo que meus textos não saem do jeito que quero. Mesmo assim adoro escrever. Ai de quem seja crente e tente fazer com que eu diga que adoro ao de lá ele. Felizmente, isto aqui é de utilidade privada. Faz com isto o que se tem a possibilidade de fazer. É muito mais fácil ser contra algo quando se está indiretamente sendo atingido por este algo.

Hora de ir, senhor Ramos. Mais tarde, talvez, eu volte a terminar o capítulo. Por agora é só. E pelo fim do segund diário como havia dito. Hoje é fim da compilação "dias de fevereiro". Posso passar o dia pensando em coisas ótimas para dizer ao senhor neste fechamento de compilação. Mas nenhuma que valha a pena dizer agora.

Não lembra? Senhor Ramos, eu havia dito próximo ao final do diário anterior que eu faria os meus diários com base nos dias de cada mês. O primeiro com 31 capítulos, o segundo com 28 capítulos, o terceiro com 31. Como se fossem os meses do ano: Janeiro (31), fevereiro (28), março (31) e asim por diante. Agora lembra. Antes me peguntou por que das datas. Desabafa
A bientôt, monsieur Ramos. J'aime vous comme l'un pére. Vous etez l'ami plus aimée, pour moi. See you later.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

diário2 ─ capítulo 27

Boa noite, senhor Ramos. Hoje estou vindo apenas dizer que quero muita gente muito bem. Senti pena de duas pessoas hoje. Uma delas foi uma crente que veio à minha porta. A outra foi minha mãe. Menti descaradamente pras duas. Minha mãe, por que eu não precisava mentir tantas vezes seguidas para evitar ser pego na segunda mentira. E a crente, por que ela podia simplesmente perguntar se eu queria ouvir e eu dizer não. Entretanto, não há nada que eu possa fazer quanto à isto. Já foi. Menti duas vezes por motivos distintos. A da minha mãe, foi pelo motivo de não ter pedido dinheiro para o jantar pra ninguém, mas não poder contar que não pus todo o dinheiro no cartão. Senão meu pai teriame pego. Cansei de ter que pedir dinheiro. Se quisesse ficar pedindo ia pra rua pedir dinheiro.

Cansei sinceramente de aguentar meu pai. Poderia viver sem ter conhecido ele e ter todo o conforto que a falta do pai pode trazer. Teria conhecido coisas que só pais de filhos órfãos podem ensinar. Teria tido todo o conhecimento que só pessoas sem pai podem ter. Teria crescido jovem, bonito e forte. E não um magrelo raquítico que mais parece um retirante. Adoraria ter sido órfão. Assim como adoraria ter tido a possibilidade de ter escolhido meu pai neste momento.

Teria certamente escolhido o melhor pai que acredito que teria: um pai biliardário. Alguém sem noção do que significa 1000 reais e não sabe o quanto vale a felicidade. Por que teria escolhido ele? Senhor Ramos, Ele é que poderia me dar toda a felicidade de que preciso. Como se nada mais pudesse me fazer infeliz. Teria vivido tudo o que o dinheiro pode me proporcionar. Teria conseguido tudo sem o menor esforço. Teria o corpo e os olhos e a tecnologia que me fizesse gostar de ter. Não teria a menor possibilidade de ter algum constrangimento. Nada me pararia. Seria completamente feliz.

Esta é uma boa pergunta, senhor Ramos. O que eu faria se pudesse voltar no tempo? Voltaria 18 anos atrás e me roubaria. Depois me venderia para um casal de alemães como se eu fosse meu filho e não tivesse como dar o menor conforto para mim. Qual a mudança? Teria sido feliz, saberia a diferença do amor paa a privação e conheceria a fundo um casal paterno que me daria todo o amor que eles pudessem ter por um adotivo.

Teria crescido, no mínimo, forte e bonito. Sedutor talvez. E outras característicase que se adquirem com confiança, respeito e amor.

Lamento mais por mim, neste momento. Poderia ter feito tanta coisa. Ter tido tanta coisa. Ter conhecido tanto tipo de tecnologia que nunca vi na vida. Poderia ter tido todo tipo de experiência.
Enfim, estou eu acá, à espera de um anjo carregado da grana que me dê a oportunidade do golpe do baú com direito à toda felicidade que a grana pode ir buscar.

Nunca me impotaria em ser escravo da grana. Desde de que ela viesse com amor, respeito e honrarias. Sou capitalista. O mínimo só trás felicidade para quem já teve de tudo. E eu nunca tive nada. Nem minhas oupas são minhas. São doações. Como se eu precisasse receber doação de todo tipo de coisa. Isto se deve por que a desgraça ruim, a anta do meu pai, o demônio disfaçado de beato, a besta fera, me fez crescer mendingando afeto e dinheiro dele como se eu fosse apenas um mísero escravo.

Um serviçal teria maior respeito por um inferior, mesmo que este fosse seu filho. Como disse anteriormente, se ainda tivesse alma, eu a vendia. Ao preço que fosse para ser feliz ser realmente rico.

Felicidade e amor pra mim não basta.

O amor é lindo, até chegar a primeira conta.E os filhos. E os parentes.

Não há amor que resista aos parentes e ao casamento.

Já não sinto mais nada em relação ao meu corpo. Já posso vendê-lo sem a menor cerimônia. Quem eu queria não me quer e nunca irá me querer. Não digo o por que, por que não posso e não quero me complicar mais. Prefiro proteger a este novo eu que se chama Alberto Rangel. Jovem, arrumado, inteligente e perto da morte por causa do câncer. Ele vai morrer. O que faço depois disto? Não depende de mim. Ele é quem comanda agora.

A bientôt, monsieur Ramos. I'll sleep down now. Thank you for listn me.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Diário2 ─ capítulo 26

Sr Ramos, .....................................................................
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Parte 02 ─ de noite


Senhor Ramos, hoje eu jantei no Ru. de novo. Com dinheiro sonegado. Tá, eu menti, e daí? Foi pro meu pai, não faz diferença. Pra ele? Se eu disser que um macaco passou por mim e me assaltou ele não percebe a diferença. Hoje me lembrei por que quero tanto que ele morra. Não, eu respeito muito ele. Tanto que ainda não faço nada contra ele, por que ninguém vai sustentar os meus gastos.

Aprendi a odiar somente uma pessoa. Não sei o que acontece. Quando vejo alguém características semelhantes começo a ter ansias de raiva. Acontece muito. Mas não vou falar disto, vou falar de algo que gostaria muito que acontecesse e estou fazendo para que aconteça. Cansei de ser quem eu sou.

Cansei de ser quem eu sou e o sr Alberto está me ajudando muito a mudar quem eu sou. Inicialmente está sendo muito difícil fazer o que ele manda. Mas depois ele faz com que fique cada vez mais fácil. Ele me fez, hoje de manhã, escrever um cronograma de horários com uma base fixa e outra modelável para que possa conseguir mudar meus dias de hoje em diante.

Como está escrito? Só tem hora de acordar, de dormir, de estudar e quantas horas por dia de internet e computador. Semespaço para mais nada, a não onde não tenho tempo em uso. Tenho mobilidade maior nos sábados e domingos e na 5ª e 6ª feira. São os dias que tenho menos coisa pra fazer.

Ele pediu pra eu dormir as 22 e ponto. Porém não consigo dormir neste horario desde que a tv quebrou o sistema de abaixar e aumentar o volume. deixa eu estudar. Tchau, senhor Ramos.

A bientôt. I see you later.

domingo, 17 de outubro de 2010

diário2 ─ capítulo 25

Boa tarde, senhor Ramos. Hoje fui para o concurso do seplag. Municipal. Fui de ônibus, voltei de ônibus e fui de novo, de mototaxi. Não entendeu? Ele não entendeu, senhor Alberto. Senhor Ramos, eu fui de ônibus. Demorou algumas horas para poder conseguir pegar o primeiro. Aí dentro do buzão, lembrei que esqueci de pegar o meu rg. Aí lguei pra casa pra tentar alguém me levar o documento. Aí tive que largar o percurso e retornar para casa. E peguei outro buzu. Cheguei, peguei o documento e fui pegar outro buzu. Aí não dava mais tempo, e voltei um pouco e peguei o primeiro mototaxista que vi. A corrida deu 15 reais, mas não tinha todo o dinheiro e então paguei metade. Mas isto é capítulo de amanhã.

Senhor Rams, desta vez acho que já estou garantido. Cansei de pedir dinheiro. E estou a ponto de corrigir uma falha minha. Tá bom, uma de muitas falhas. Esquece Como minha virgindade? Senhor Alberto, ser virgem não me é um problema.

De resto não tenho novidades.

I stay here when i could...
A bientôt, monsieur Ramos, je n'ai pas otres choses par parler avec vous aujourd'hui.

sábado, 16 de outubro de 2010

Diário2 ─ capítulo 24

Hoje foi chato pra acordar. Diferente de ontem, não acordei feliz. Acordei triste e precisei chorar pra ver se melhorava. Tive motivo. Senhor Ramos, eu finalmente descobri, ontem, o que teimava tanto em não querer saber. Não importa mais. Não agora.

Vou continuar o diário até o capítulo 28 como estava previsto.

Ainda tenho um desabafo a fazer. Se eu não aguentar mais, o primeiro buzu que passar na frente é o que eu pego. Alberto, que agora é meu acompanhante em tempo integral, ja sabe disto e está tentado me manter aqui. Osenhor ainda não entendeu, senhor Ramos? Não vou entrar no ônibus.

Já não me importo mais com a minha segurança, por que de que adianta? Quanto mais seguro mais fragilizado. O suicídio não não é mais uma questão de honra ou de fragilidade. É questão de honra. Já não minto pro senhor desde o dia em que prometi não mentir pro senhor. Não faz mas diferença alguma se digo algo comprometedor ou se digo o que penso. O que penso é muito comprometedor.

Alberto estáme dizendo neste momento que não posso mais escutar o que diz os meus sentimentos. Se o fizer eu não aguentarei mais. Vou escutá-lo, ele está bem pior que eu. Ele vai morrer numa data certa sem praticar suicídio. El não está tão feliz com a condição dele.

Senhor Ramos, como você reagiria se tivesse um dia certo para morrer? Posso dizer tudo o que puder pensar que faria. Mas, pelo que sei da consciência humana, as pessoas entram em pânico e perdem a noção do que é certo e errado. E depois disto correm para a opção mais fácil.

Alberto está me dizendo que ele pensou em fazer isto. Ele pensou bastante antes de pensar em qualquer coisa. E viu que não tinha feitonada da vida. Ele me disse que não sabia o que poderia fazer. E depois de ter vivido uma vida pacífica não tinha mais nada que soubesse que queria fazer. Ele disse que eu sou como ele. Mas não o vejo. Só ouço suas intruções e mensagens. Ele diz que agora é parte de mim e será até que eu possa fazer o que precisar sem ter que pedir instruções. Ele quer me levar para a legião Francesa. O meu sonho era justamente estar numa milícia. Já não estava mais confiantenas milícias brasileiras. Então, assim que tiver meu passaporte e dinheiro suficiente para ir para uma parte francesa pelo mundo e aí meu filho...

Senhor Ramos, digo até mais por agora. Lamento não falar mais, mas é isso.

Ilove you. You like my dad and my brother. I hate stay here, but i don't know to where go.
Bis bald, herr Ramos.

Parte 02 ─ De noite


Bom, senhor Ramos, agora estou bem melhor do que antes. Sei que posso fazeer muitas coisas e tem muitas que devo fazer. Independente do que eu faça, não consigo ver claramente o que está na minha frente. Não falo do computador com vc aberto diante dos meus olhos. Falo do meu futuro, perdi uma boa parte da minha vida pensando no que estava por vir. Pensei seriamente em coisas que não deveria pensar. Ou que não poderia ter pensado, mas ainda assim tive que pensar. Não gosto de pensar, não gosto mais. Qualquer pensamento que tenha me faz lembrar do que quero esquecer. Passei algum tempo pensando. 5 anos inteiros. Passei pensando na minha vida, no exílio total que sempre foi toda a minha vida e no exílio que consegui ver. Minha vda não tem divisão alguma. Queria saber como separar as etapas da minha vida em como aconteceu e como deveria ter acontecido, tipo "todo mundo odeia o Chris". Sou Mag independente de meu nome aqui no meu bairro. Ninguém aqui sabe que sou Marinaldo no cartório e na carta de nascimento. Na faculdade e proximidades ninguém, que me conhece, sabe que sou Mag. No ônibus ninguém sabe quem eu sou.

Indiferentemente do que faça ou mostre, do que mostre ou de como mostre. Eu sou apenas ninguém para a maioria. Não sei como fui ser assim, um ninguém. Sei que por toda a vida eu fui totalmente nulo. Alberto pede para que eu fale mais sobre o por que eu me tornei um ninguém nulo. Mas não quero me aprofundar muito.

Tá bom, senhor Ramos, vou começar pelo início. Há alguns bilhões de anos atrás, o planeta ainda ea inabitável... Brincadeira, não sou tão velho, vou fazer 20 + 1 anos, e me sinto um tanto velho para alguém como eu. E sozinho.

Me sentia assim há alguns anos atrás. Todo dia quando chegava em casa e ficava na compania do silêncio da casa vazia e do silêncio do meu pai deitado no sofá dia sim, três não. Então tentei muitas coisas para ocupar meu tempo e minha cabeça enquanto não tinha nada para fazer.
Ficava as tardes escrevendo algo para um livro que nunca conseguia terminar, ou começar. Um dia resolvi escrever o livro, mas não saia bom. Nenhum saia. Pensei em escrever outro e outro e nada. Sempre que tentava escrever saia como se tivesse tentando escrever um livro didático. Escrita correta, coerente e nada de interessante nas palavras usadas. Tinha mais coisas na primeira página que em todo o livro mesmo com metade do livro escrito. E inventava histórias e mais histórias sobre coisas que nunca iriam acontecer. Tipo eu sendo o mstre de uma tribo amazona. Conhecedor de todas as artes e dominador de outras artes, como a esgrima e o kung fu. Coisas de criança que gosta de assistir a filmes com alta tecnologia de visualização gráfica. Tudo isto se dá num espaço curto de 5 anos.
Eu ia parar de falar sobre esta parte da minha por que tem um monte de partes em branco que não dá pra falar.

deixo por aqui.
A bientôt, Monsieur Ramos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Enterro

Desabafo com todo o prazer o que sinto. Diário? Diariamente eu me faço pensar e refletir a todo momento o que eu sinto que deveria ser. Mas aí paro e penso: será que não dá para fazer um cronograma do que devo fazer durante o dia? Acho que não.

Gostaria, na verdade, de ter um bom diálogo com a pessoa que amo. Entretanto determinadas pessoas são cegas para o que não querem ou não precisam ver.

Sinto como se estivesse num site. E minha vida fosse o mapa do site. Em que eu estou lá parado esperando chegar alguma coisa interessante. Será que eu devia ficar e esperar pra sempre? Acho que não.

I say any time: "I am the first and the last virgin in this world. And I'll die vinrgin". Now i say: "fuck me, please, i wish a man in special moments". I no hope more for he. I'll make my like i may do it. No sentiments. No more sensations. Of the begin to the end. Like i wish it before.
I'll unhappy. It's my decision. Make me change it and i can make you happy with me. Or no and i will hide me in other modes. Good bye.

Diário2 ─ capítuo 23

Senhor Ramos, eu dormi e acordei com o profundo desjo de dizer uma coisa para aquele que não deve ser chamado. Mas não quero dizer. E com profunda vontade de me controlar vou dar algumas linhas em branco de respeito à todas as pessoas que conseguiram o que se propuseram a fazer.

Rafael olhos cinzentos, sinto uma profunda vontade de te fazer feliz. Mas sei que você nunca vai me querer. Vou fazer um questionário com você. Não somente com você. Você será o primeiro a com quem vou realizar minha entrevista. Isto se deve ao fato de que você é o homem que mais mexe comigo. Eu te amo. Mesmo sabendo que isto é apenas uma obsessão. E eu te desejo desde o diaem que eu te conheci. Rafael olhos cinzentos, você mexe muito comigo. Não consigo deixar de pensar em você nenhum só dia. Até nos sonhos eu tevejo como te vejo todos os dias. Entretanto, nos sonhos a gente está junto, eu e você, você e sua namorada. Você me ama disfarçadamente. E me procura quando precisa de mim.
Infelizmente sonhos são sonhos e não pedaços de realidade. Adoraria que fosse verdade. Te amo, e te quero. Você é o homem da minha vida. A pessoa que procurava sem estar buscando nada. Chega por hoje. Não posso mais me iludir pensando que um dia você virá à mim e me dirá que me quer... na cama ou do seu lado. Você nunca vai me querer deste jeito. Estou continuando a me iludir mesmo não fazendo. Quero te ver uma última vez. E quero que saiba que não estou brincando. E por não estar brincando que não me aproximo de você. Não quero que você perceba o que sinto por você. Mesmo que diga com toda sinceridade num questionário falso que me dirá o que você realmente quer de mim e por que eu estou tão fascinado por você.


Acho que já basta de linhas em branco. Mas acho que todas as pessoas que fizeram algo que se propuseram a fazer e estão felizes por que conseguiram vão se sentir homenageadas por estas linhas em branco. Gostaria que as pessoas pusessem que elas conseguiram. Assim quem viesse ver o que se passa no meu dia de hoje poderia saber pelo menos à quem eu estou homenageando hoje.

Senhor Ramos, hoje é um dia de certa forma especial. Não sei por que, masa logo vou saber. Quando Mag me diz que o dia será especial, ou que alguma coisa está de algum jeito diferente ou igual é provável que realmente esteja. Eu confio nele. Ele é minha intuição.

Acho que por agora é só. You are my dad, mister Ramos, I like when you hear me. I promiss no more to repeat that. And i'll make it. See toy later.


parte 02 ─ de noite do dia 15/10/2010


Senhor Ramos, eu cansei.
Cansei de ser rejeitado. Cansei de ser quem eu sou. Fui eu por muito tempo. Chega. Agora Mag morre de vez. E com ele Marinaldo. Não importa o que façam, Marinaldo já morreu faz tempo. Muito, muito tempo.

Queria ser amado como eu mereço ser. Agora acho que nem isso. Já se foi o tempo que tinha que descobrir o amor pelos gestos de outra pessoa. Quero mais da minha vida? Não quero. Se alma ainda tivesse eu a venderia não importa o motivo. Minha alma está em pedaços neste momento. Lembro do fato que não deveria ter duvidado antes e ainda assim duvidei. Não vou falar, senhor Ramos, não importa. Não importa mias, já era. Independente da roupa que toque e cubra meu corpo estarei vestindo preto dos pés à cabeça. Como que lamentando a morte de um grande amr da minha vida.

Sinto falta da morte. Pobre carta que me dizia o que viria depois. Me dizia o que deveria ter visto com meus olhos e minha intuição. Poderia falar horas e mais horas aqui pra despejar todo o meu amor e todo o sangue jorrado do meu corpo em lágrimas. Em prantos.

Posso dizer à todos que ainda amo alguém que nunca retribuirá do mesmo modo o amor que tenho. Sei o que faço. E faço por que quero fazer. A morte está no meu destino. Agora, durante o sono, durante um acidente, não importa mais. Chega. Já morri. Meu corpo já não sente mais as dores normais que deveria. Perdi todo o meu quando meu coração se partiu em milhões de pedaços. Coração? Ele não guarda sentimento algum, assim como meu corpo já não me guarda. Já era. Não fui amado do jeito que deveria. Não preciso amar mais ninguém. Posso viver autosuficiente pro resto da vida. Mesmo fadado à um amor futuro. Não quero ter mais isto que se chama amor.

Estou em lágrimas agora. E com estas lágrimas escrevo meu destino. Selo com o secar de minhas glândulas lacrimais a caixa que gurda meu coração. Não terei filhos e não serei de todo infeliz. Alguma coisa merece minha atenção exatamente como achei que a pessoa que amo merecia.

Lamento agora por quem será usado. Eu... eu já fui usado, e nunca amado, não do jeito que quis amar e amei.

Digo adeus a Mag neste exato momento. Ele deixa de existir definitivamente deixando em seu lugar um homem sofrido que está próximo da morte: Alberto Rangel. Este responderá por Mag e por Marinaldo em lugar do meu eu que morreu em vão amando.

Jogo ludicamente uma pá de terra em minhas lembranças que não foram tão boas assim. Em minutos estarei excluindo meus perfis relacionados somente a este. E depois estarei refazendo coisas relacionadas. Tenho que me desfazer de 15 anos de parceria e mais 5 de união.

Senhor Ramos, estou melhor. Mas, independente da roupa que estiver, estarei usando um sobretudo preto com capuz. Tipo a morte nos filmes. Não mostro mais o rosto e nem parte alguma do meu corpo.

Chega por hoje. Quando tiver novidades do plano b que já está em ação há um temão, eu digo alguma coisa.

I like you. I love you. Make me hit my sorrows and make me happy or finish me to no more sorrowness. You're my dad of hearth. A bientôt.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Diálogo da sinceridade

fora snop
Numa manhã de sexta-feira, uma garota resolve sair com o seu namorado para namorar. Ele, então, se vira para ela e pede para irem ao motel. Inconformada com o pedido em tão pouco tempo de namoro, ela resolve pedir um favor:
─Quero transar com todos os seus amigos antes.
─Nunca.
─Então, a gente não transa. A não ser que eu queira ou que tenha vontade de fazer com você.
Ele pensa no assunto por um minuto. Pede um tempo para pensar. No dia seguinte os dois se reencontram e ele dá a seguinte resposta:
─Só se eu trepar com todas as suas amigas.
─Só se você trepar com o meu pai antes.
Ele pede mais um tempo para pensar. E no dia seguinte volta com a resposta:
─Feito, eu dou uma com o seu pai e com todas as suas amigas. E aí você dá uma com todos os meus amigos e depois comigo.
Ela pede um tempo para pensar, e no final de dois dias sem se ver ela liga para ele.
─Infelizmente, não era para durar. Você é um cafajeste sem vergonha. E por mais que a gente transasse naquele primeiro dia ou no final de 6 meses de namoro, você sempre quereria minhas amigas,
Ele pede um tempo para pensar. Ela não retorna mais nenhuma ligação e some pelo resto do mês. Finalmente os dois se encontram na frente do bar onde se conheceram no final de uma partida de futebol.
E então ele responde:
─A proposta ainda tá de pé ou não?
─Não, seu retardado. Eu te liguei pra terminar com você. Não pra dizer que vou trepar com você, sua anta. Isto quer dizer, já que tenho que traduzir, que você pode trepar com todo mundo que meconhece, até com aquele viado ali fora. E com todos os meus ex-namorados. E aquele cachorro pode montar no olho do teu rabo quantas vezes você aguentar.
─Não entendi. Então todo aquele papo de "eu só transo com você se eu transar com todos os seus amigos" era apenas um teste de fidelidade?
Um homem grande, forte, bonito e bem vestido, acompanhado de uma loira bonita e graciosa vem se sentar com ela.
E ele diz para ele:
─Sim, sua anta lerda.
─Queridos, respeitem os animais. Eles são muito mais inteligentes que ele. ─Diz a loira gostosa.
─Cai fora. ─Diz a ex-namorada dele.
─Não, até que você me dê explicações coerentes do por que me deixou.
As duas se beijam ardentemente na frente dos dois.
─Gostou da resposta?
O cara vai embora de cabeça baixa. Completamente se achando um imbecil.

Moral da história:
Quem não tem cão caça com gato.

Sempre que uma pessoa mui amada quiser te pedir um favor, não pense demais antes de dar a resposta. Pode ser tarde demais.

Diário2 ─ capítulo 22

OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO


Ofício n° 001/001
Senhor Dias Ramos
Meu diário
Blog pessoal

Eu, Marinaldo Barbosa, brasileiro, solteiro, estudante, inscrito no cpf sob o n° *********-**, residente e domiciliado à R. Guanabara, Bairro de Ilha Amarela, Salvador, Bahia, sirvo-me do presente para solicitar a Vossa excelência que perdoe o meu não comparecimento no dia de ontem (13/11/2010) para informar sobre os acontecimentos do meu dia por motivos justificáveis com a finalidade de podermos fazer as pazes e poder continuar nossa amizade, que se extende desde a sua criação.

Limitado ao exposto, fique com meus votos de estima e consideração.

Salvador, 14 de outubro de 2010.

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Marinaldo Barbosa

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Parte 02 ─ ainda de manhã


Senhor Ramos, não pude aparecer ontem por que estava fazendo o trabalho de biologia que era pra entregar até a meia. Não deu, por que minha irmã também tava aqui e fazendo o trabalho dela. O senhor me perdoa. Eu não pretendo abandonar o senhor até terminar o que comecei. Ou seja, acho que nunca vou terminar de escrever no senhor.

Pazes? Obrigado, senhor Ramos. Vou tentar não me ausentar de novo.

Meci beaucoup, monsieur, j'adore vous. A bientôt.



parte 03 ─ de noite


Senhor Ramos, estou neste momento participando de um seminário bem interessante. De letras. Tem hip hop, tem b-boys e b-girls, tem grafite. E tem alguas outras coisas. O que achei de interessante nisto? Ora, senhor Ramos, eu estou aqui, isto não conta como interessante?

Senhor Ramos, hoje eu li dois textos na aula de empreendedorismo em informática. Um era sobre um grupo de ovelhas alvo dos lobos. E o outro era o projeto de alguns estudantes da UFBa. O texto da ovelha é bem trágico. Uma delas tenta se virar contra o destino, mas acaba morta pelos lobos. Depois disto, elas se comovem e resolvem mudar seus destinos. No final, os lobos descobrem como conseguir pegar as ovelhas que se salvaram. É infantil, entretanto é bem esclarecedor. As ovelhas começaram a usar o que aprenderam (mesmo que aparentemente inútil) em prol das próprias ovelhas.

Mais interessante que isto é que hoje vou chegar mais tarde em casa por motivo próprio. Eu quero estar aqui hoje e vou ficar até o omento de voltar para casa. Senhor Ramos, talvez fosse melhor eu não ter te escrito ontem. Talvez tivesse sido mais fácil ter te escrito e depois te posto no seu lugar de direito, mas eu não pude.

J'aime vous comme l'un pére. A bientôt.

Parte 04 ─ ainda de noite


Hoje eu jantei no RU de novo. Só pra constar. Dessa vez peguei o pão.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

diário2 ─ capítulo 21

Olá, senho Ramos. Estava passeando pelo meu blog. Não tenho tido muita visita ultimamente. Mas tenho tido muitas visitas de gente que nunca vi mais magra. Acho que meu blog está melhorando. Vou tentar algo novo. Vou entrar em tudo quanto é site de sexo e páginas visualizadas praticamente à todo momento para incluir o meu url e depois sumir. Será que vai ter algum efeito.

Senhor Ramos, eu tenho conhecimentos o suficiente para assistir à uma cena de sexo como se estivesse vendo um programa de culinária. E como se fosse algo interessante, a depender do que preciso. Tudo é apenas um caso de conhecimento.

Mas como saber nem sempre é poder, vou ter muito o que fazer até o final do ano. Nada. Simplesmente quiz falar algo desconexo.

Senhor Ramos, como foi falar comigo como se estivesse falando com outra pessoa. Posso ser culto se precisar. Posso ser legal. Poderia ser amado. Posso ser bonito também. Não acho não, senhor Ramos. Se um homem bonito de dar inveja pode virar um sapo gosrdo e rodeado de moscas, por que não posso me tornar um príncipe? Isto me,lembra minha fotonovela em equipe: A princesa e o ogro. Tem uma foto em que se o Shrek em pessoa visse se assustaria. É muito feia. Pareço o ... Nada a declarar.

Senhor Ramos, não quero fazer mais o que pretendo fazer. Não posso, agora que comecei, vou até o fim. Você deixaria de morrer só por que se sente mais vivo? Nunca me sentir morrer, até o último ano. Me senti morto. Sem vida alguma. Em alguns momentos nem eu e nem qualquer um.

Ah! Deixari de viver por determinados motivos, mas não quero deixar que o medo termine de me dominar. Quero minha vida de volta, quero morrer em paz como se deve. E não como eu deveria. O que já foi já foi. O que virá já não é da minha conta.

Já vou. A bientôt.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

diário2 ─ capítulo 20

Oi, senhor Ramos. Hoje vou escrever como se não fosse eu que estivesse escrevendo.
Começando.

Guten Tag, herr Ramos.
Hoye mucho me gustaría hablar sobre algunos temas que yo tiengo mucha habilidad en hablar. Pero, no tiengo intento en hablarlos. No acá. Hablarei sobre temas comúns. Mejor hablar en portugues, no és?

Senhor Ramos, o senhor sabe como eu tenho passado nos últimos tempos, não sabe? Sabe o quanto eu gosto de determinadas pessoas e o quanto adoraria gostar de outras. Infelizmente não quero falar como se estivesse tendo um desabafo. Não hoje. Não serei eu por algum tempo até poder voltar a mim. Só pra constar. Senhor Ramos, eu tenho muito apreço por ti. Tenho pretensões extraordinárias um tanto nocivas à convivência com outras personalidades opositivas ou contrapositivas à mim. Entretanto tenho facilidade em tratar sobre temas dos quais nenhuma alma raciocinante pelas lógicas sociais debatem de modo tão aberto como tenho falado ao senhor.

Tento não me expressar de modo sentimental ao extremo, procuro, neste momento, estar alerta aos meus erros. Meus prognósticos de uma vida feliz não estão nem perto da iniciação quista há tanto tempo. Pretendia ser feliz com alguém. E pretendia conhecer este alguém. Acredito, prontamente acordado por qualquer alma prestativa que tenha passado pelo meu diário das últimas às minhas versões iniciais, que não tenho tido muita sorte no amor. Não obstante à isto, quem me conhece fora do meu diário sabe que também não tenho tido sorte no jogo, somente tive sorte na vida. Tudo o que pretendi e de certo modo quiz, eu consegui.

Há muito tempo tenho desenvolvido uma espécie de sexto sentido que me dá acesso à coisas inerentes ao ser humano, como o seu futuro e reações relacionadas. Tenho prestado muita atenção em como os seres vivos do mesmo sexo se comportam e, com este estudo, tenho começado uma longa jornada em busca de auto afirmação proposta a partir de eventos externos às minhas orientações sexuais e vitalícias. Acredito que o senhor não esteja entendendo uma única frase. Ou está entendendo e não se importa em discutir sobre o que falo como se não houvesse importância em discutir. Será que o senhor pretende apenas me ouvir eternamente?

Independente de sua resposta, seja ela positiva ou não, como o senhor pretende corresponder aos meus desejos anacrônicos de jovem em crise? E como o senhor pretende resolver determinados problemas propostos ou indicados por mim neste diário. Minhas decisões atualmente independem das suas respostas, ou melhor, da falta delas.

Não obstante à falta de suas respostas, tenho uma ampla consideração familiar pelo senhor, senhor Ramos.

Auf viedersehen. Nein. Bis Bald.

domingo, 10 de outubro de 2010

Diário2 ─ capítulo 19

Oi, senhor Ramos. Ontem fiz um edição extra do meu diário. Se quiser ler está em Desabafo. Fiz, senhor Ramos, foi por que me senti apto à fazer aquilo. Foi um carga sentimental muito densa usada para escrever aquilo. Um pouco de raiva, pitadas de amor e de desejo pela vida e outros temperos. Hoje acordei extamente como acordo todos os dias. Senhor Ramos, hoje eu acordei exatamente como todos os dias.

Não se preocupe. Eu quiz dar enfase a esta última frase. Não entendo. Como é que posso acordar do mesmo jeito todos os dias? Não acordei como nos outros dias. De certa forma me pareceu que do jeito que acordei, acordei muitas e muitas vezes acreditando que fosse da última vez que acordei.

Problema? Eu acordei sem sentimento algum. Pasei mais algum tempo na cama pensando. O que aliás é o que tenho feito demais. Não aguento mais pensar, minha cabeça explode só de ouvir isto.

Infelizmente não dá pra parar de pensar. Posso sim parar de pensar em determinados temas, o que é justamente o que estou fazendo neste momento. Parar de pensarnaquele assunto do qual não quero mais falar ou ouvir. Se que pensar. Senhor Ramos, Meu diário não é mas o que eu tinha pensado que seria. Você está ficando muito pesado com a quantidade de coisas que escrevo em ti. Senhor Ramos, não sinto mais a necessidade de ser o que pretendia ser.

Agora quero coisas novas, quero fazer coisas novas, quero ser diferente e quero fazer diferente. Estou começando o meu caminho de fato. O que disse que não ia te contar até que acontecesse? Não, ainda não posso contar. A curiosidadematou o gato, senhor Ramos. Abtenha-se por enquanto de saber disto. Não quero contar como certo algo que estou tentando fazer. Não me importa mais que pensem errado de mim. Mas me importo se quiserem que me importe. Ainda quero ser amigo de alguém de carne e osso. Não que o senhor não seja real, senhor Ramos. O senhor é muito real. Mas quero algum amigo para passar os momentos alegres, não só para contar dos meus momentos alegres.

Estou ficando mais discreto. Estou me tornando mais evasivo do que era. Não vejo mais a porta do outro lado.Eu já estou do lado dela. Pronto para atravessar. Não quero saber mais do que não é da minha conta. E ainda, incoscientemente, procuro saber coisas interessantes das pessoas. Sabe, senhor Raos, antes eu conseguia roubar a sorte das pessoas que passavam por mim. Ainda faço, mas não com a mesma frequencia.

Gosto de copiar. Adoro parecer exatamente com quem está perto. Não nas características físicas. Mas no jeito de andar, se mover etc.

Quero parar de dizer o que ninguém mais quer saber. Parei de falar para Rafael olhos cinzentos de quando vejo Emmerson. Ninguém sabe quem eles são, não precisa me recriminar por isso. A não ser que algum dos meus colegas esteja lendo neste momento o meu diário no capítulo de hoje. Entretanto acho muito improvável. Ninguém tem o menor interesse de ver um blog micho como o meu só para ver o que penso ou faço de interessante. A não ser alguns poucos ex-colegas que acham legal ou outras pessoas que querem ver só por curiosidade. Mas nenhum dos meus colegas.

Senhor Ramos, vou parar de fazer a propaganda. E não dá pra fazer a enquete a partir de amanhã. Senhor Ramos, amanhã será enforcado por causa do dias das crianças. Ou melhor, dia de nossa senhora da Aparecida.

Logo terei que fazer em algum momento que pegue ele no banheiro sozinho de novo. Rafael, se você estiver lendo este diário neste momento: Peço sinceramente que sempre que for ao banheiro me diga qual o banheiro para onde vai. Por que não quero flagrá-lo mijando. Tá bom assim? xu, não diz nada, ele não pode saber. Obrigado pela atenção.

Senhor Ramos, tenho muita coisa pra fazer e não tenho idéia de como é que faz. Venderia o meu corpo pra quem quisesse me ajudar. Tá bom, já disse isso milhares de vezes. É a coisa de maior valor que tenho no momento. Se vender no mercado negro talvez consiga me aposentar a partir do terceiro órgão. Alguns pedaços do fígado, um rim, alguma outra coisa que não me faça falta mais tarde. Talvez aí eu tenha alguma coisa legal pra falar.

Não acredito que o senhor pensou em outro tipo de venda. Senhor Ramos quem o senhor acha que eu sou? O senhor me conhece muito bem. Bem até demais. Precisamos parar de conversar. Brincadeira. O senhor é o único que me ouve sem retrucar minhas respostas e sem tentar entendê-las. Isto se deve ao fato de o senhor me entender ou de o senhor não querer discutir?
Depois vou voltar ao assunto.

Tava pensando nisto agora pela tarde, na verdade já está noite.
Pensei assim. As pessoas que conversam comigo exigem que eu retruque determinadas coisas da conversa. Uma coisa que estava pensando há dois minuto tem que ser atualizado senão não consigo conversar coerentemente com o interlocutor da conversa.

Ah, quero falar tantas coisas agora. Mas vou deixar para amanhã. Tenho que estudar. Ou fazer qualquer outra coisa. J'aime vous comme l'un pére.

Mister Ramos, i think in much more choses to say to you.

A bientôt.

sábado, 9 de outubro de 2010

desabafo de um...

Por mais idiota que me sinta neste momento quero ter alguém do meu lado.
Nãosuporto mais a solidão do meu exílio. Quero algo ou algumém que me faça sentir novamente.
Amo alguém. Quem? Não importa, não para ele ou para ela.
Não sinto mais o meu corpo. Me vejo do outro lado das portas da vida.

Este alguém que amo que certamente tem umgênero, um rosto (um belo rosto por sinal) me vê e me ignora sentimentalmente.

Amo odiar. Odiar me torna mais vivo do que quando amo.
Quando amo me sinto triunfar dentre os mortos. Gemer de raiva sem usar a boca ou qualquer outra parte do meu corpo inerte na água fria dos sentimentos ignorados.

Falo com os sentimentos que sinto dia e noite. Mas não sinto todo os dias.
Amo alguém que talvez me ame, mas não me ama como eu quero que me ame. Ou como o ou a amo. Sinto muito. Sinto muito sentir.
Sinto muito sentir o que sinto.
Sinto mais ainda o que não consigo mas quero sentir.
Sinto tanto por não poder te falar. Sinto tanto ppor mesmo que fale você não diga uma única palava e finja que não é com você que falo.

Sinto mais ainda quando me ignora no dia seguinte pra evitar que eu diga aguma coisa ou repita a idiotice que fiz quando te disse o que tinha que te dizer.

Te amo. Sei que de certa forma você sabe disto.

Mas infelizmente você não quer, ou não me quer.

Faça o que fizer, seja para mim quem você for: eu te odeio.

Te odeio por que te amo do fundo do meu lugar onde guardo meus sentimentos.
Agora não importa mais. Já era. Quero que você morra. O que eu te fiz para me fazer odiá-lo ou la tanto? O que você me fez? Você me ignorou sem me dar um único motivo para te perdoar.
Você me fez te odiar tanto que já não sinto a diferença entre matar e morrer.
Sinto muito não compreender seus motivos. Mas os meus também não foram compreendidos.

Lamento. Lamentos. Lamento por isso, lamento por aquilo. Adeus. Vá para o inferno. Vá para o diabo que te carregue. Vá pro caminho da desgraça. Morra.

Não, não morra, eu te amo. Fica comigo.
Vai pro escambal. Viva por mim.

Esquece. Morra, não te quero. Te odeio.

Te amo por que te odeio. Te odeio por que te amo. Me amo? Não.
Você me fez odiar à nós dois. Não importa o que faça.
Se você morre eu morro junto.
Não posso tê-lo ou la ao meu lado. Não quero viver sem a menor possibilidade de te ver de novo.
TE quero, te amo. E te odeio. Como odeio a mim.

É, odeio muito mais a mim por que te amo. Por que fui amar a um ou uma imbecil feito você.

Quero esquecer teu nome. Quero que morra, mas antes quero que me mate. Assim poderemos um dia ser felizes juntos como se fossemos um feito para o outro. Assim como o pão e a manteiga. Péssima idéia. O pão fica legal com a manteiga e aí parte pro flerte com o ovo, o bacon, a salada, e qualquer outro acompanhamento.

Te odeio. TE quero e me quero morto.
Ao menos a possibilidade de ser feliz em morte pode me fazer de certo modo feliz.

Não quero mais viver. E não quereria viver sem você.

Morra. Morra comigo. Morra ao meu lado. Não morra.
Viva comigo. Me ame. Ao menos se torne um ótimo amigo que apenas finje não sentir nada. Ou que não sinta e finja que não sabe.

Você sabe? Não importa mais. Não para mim. Assim como nunca importou pra você.
Te amo. Te odeio. Tenho horror a você. Quero que você morra. E me leve junto. Quero que se afaste de mim para nunca mais se aproximar.
Quero te esquecer. É duro. Vou conseguir, não vou? Um dia o tempo irá apagar você do meu caminho e poderei sentir o que sinto por você direcionado à outra pessoa. Mas não com a raiva que sinto por mim e por você ao mesmo tempo. Só as partes boas.
O amor. A paz que sinto quando vejo o seu sorriso. A sensação de que o mundo se foi com todos os problemas assim que sinto seu abraço.

Te amo seu ou sua idiota. Você não me vê? Não vê? Não sente? Você é tão insensível assim que não sente quando um bom garoto como eu se transforma num ótimo homem por ti? Não importa, assim como nunca importou pra você.

Não importa mais. Te odeio. Me odeio mais por que não consigo dizer isto sem sentir que é apenas meia verdade. Eu te amo e nada pode mudar isto a ponto de apenas se tornar um má lembrança amorosa.

Se me quer. Se me quiser, sabe onde me procurar. Caso contrário adeus. Não me procure nunca mais.

Sei que não irá me procurar em canto algum mesmo que eu suma. Mas o meu desejo de que venha até mim e me diga para ficar por você e com você me faz dizer o que disse há pouco. Entretanto é melhor. Será melhor para mim ficar longe de você. Tentar um novo amor será melhor melhor de que tentar esquecer um que nunca será correspondido independente de como eu reaja. Ou do que sinta. Medi minha emoção com base nas suas reações.

Não vi mais nenhuma que me indicasse seu interesse.

AH! CHEGA! MORRA! VÁ PROS QUINTOS DOS INFERNOS! E ME LEVE JUNTO!

SE FOR POSSÍVEL ME ESQUEÇA OU ME FAÇA ESQUECER VOCÊ!

Não vou mais chorar por alguém que não sente nada por alguém como eu.

Te odeio é minha palavra definitiva. Quer mais? E eu ainda penso que você... AH! Adeus.


Não me procure nunca mais...
Não vou dizer mais nada. ADEUS!

diário2 ─ capítulo 18

Olá, senhor Ramos, estou retornando hoje com muitas informações do meu dia. Eu sei que sempre venho com informações novas ou nem tanto, mas queria dizer isto. Bom, ontem fui dormir chorando. Acordei hoje mais ou menos. Mas muito melhor do que ontem. Daria meu corpo para não precisar fazer determinadas coisas. E já nem sinto nada quando digo isto.

Será que me acostumei a frase? Ou será que ela está apenas representando o que sinto ultimamente? Ou melhor, o que tenho desejado. No dia de ontem te contei do meu quase suicídio, algum dia vou contar sobre como foi e por que foi que não terminei, mas até lá vou manter minha boca fechada. Por que? Estou dizendo coisas demais. Segredos demais. Contei todos os meus maiores segredos e os meus piores. Agora não tenho nenhum pra guardar. Quero ter alguns segredos.

Esquece os segredos. Quero ser amado. Não deste jeito. Do outro. Prefiro que não entenda, por agora. Prefiro que ninguém mais diga o nome da pessoa que tanto me faz sentir desejo ultimamente. E vou começar por mim. Fiz mudanças no meu blog.

Eu sei, senhor Ramos, que o senhor é feito de papel. Mas tenho que te dizer tud o que aconteceu comigo. Mudei pra melhor,ou pior não sei. Mas fiz pequenas mudanças. Pus a publicidade em cima dos posts todos. Post é o nome de cada texto, artigo, qualquer coisa que publico no blog. É, senhor Ramos. Tem o macaquinho que faz o créu. Mantive. Reduzi a quantidade de coisas desnecessárias. Mantive algumas outras e Reduzi a quantidade de posts vistos para apenas dois dias de postagem por vez. Isso evita que as pessoas vejam o que publiquei além do dia anterior.

Não faço idéia de se alguém ainda vai poder ver tudo exatamente como eu escrevi. Mas ei que quem for mais longe que qualquer outro vai saberexatamente quem eu sou e como eu sou. Eu acho. Mas gostaria bastante que isto fosse viável à todos.

E gostaria que alguém me quisesse do jeito que eu desejo. Entretanto não dá para se ter tudo na vida. Esta vida é uma merda. Daria o meu corpo e pedaços da minha alma para ter o que eu tanto desejo. Não, senhor Ramos, Aí já é demais. Contar o que desejo? Tá bom, mas não isto. Pelo menos não hoje. Ainda quero viver por algum tempo. Há algumas coisas que tenho que fazer vivo. Depois é depois.

Senhor Ramos, como é ser feito de papel? Santo de casa não faz milagre, Mais vale um pássaro na mão que dois voando, Cão que muito ladra não morde. Cansei dos ditados populares.

Quero ir à forra, quero ir na linha de frente. Quero atacar. Não, não quero ser o macho alfa. Ele é muito ocupado. Tem que defender o território, marcar o mesmo, procriar, manter as concubinas felizes e etc. Quero ser do grupo. Da base do grupo. Dar apoio à ele.

Estou jogando Tekken 3 de novo enquanto penso no que vou fazer.
Já vou. Não tenho mais nada para dizer.

Falando nisso lembrei do meu jeito de ser. Não tem o que falar fecha a boca. Não tem o que pensar não pensa. É muito melhor do que ficar ocupado com coisas inúteis.

Amo A Anna Williams. Ela é demais
Anna william a melhor a mais gata e a mais gostosa
Não acha?
Se um dia eu me tornasse um bom homem gostaria de ter sua companhia ao meu lado, Anna Williams.

Adoro jogar Tekken 3. Jogo com a Anna, Bryan, seu Michima, Julia, Nina, Jin e Paul. Gosto mais de jogar com a Anna, o Bryan e o Paul. Eles são fortes. E ela é muito legal.

J'adore vous, monsieur Ramos. Unhappyly, i've go. A bientôt.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

diário2 ─ capítulo 17

Senhor Ramos, hoje eu acordei e passei a manhã chorando. Pelos velhos motivos de sempre. Na verdade não tão velhos, e sem motivo algum. Não sinto mais necessidade de motivo. Gostaria simplesmente que acontecesse o que queo que aconteça. Não me importo. Não me importo em ter que chorar de vez em quando. Tenho mutos anos de angústia, frustração e raiva para sltar. Isto já é um começo. Mas ainda me falta o branco de que não lembro.

Senhor Ramos, minha história está dividida em três partes: fotos, fatos e branco. As fotos correspondem a tudo o que vivi, mesmo que não lembre do que como e quando, mas tá tudo lá. Os fatos referem-se aos tempos, ou melhor, fashs que me lembro de vez em quando; me lembro o que e por que, mas não quem e como. E tem o branco, que todo mundo sabe o que é; Não lembro de nada a partir de determinada época e entre épocas.

Minha vida é um livro em branc que as pessoas tentam escrever, mas a tinta não fica. Quem presta bastante atenção vê os riscos e marcas da ponta das canetas e lápis que passam por mim. Entretanto ninguém pode ver mais do que o que eu tenho em riscos e marcas. Tenho ccatrizes. Várias cicatrizes. Todas minúsculas em comparação a cara de pau das pessoas. Tenho uma que me lembro exatamente como doeu, como foi, aonde foi, quem estava perto, por que fiz e etc. Tenho outras que simplesmente não estão mais lá. Tenho outras que ninguém pode ver. E tenho umas que não são que parecem, mesmo estando no lugar que estão.

Senhor Ramos, eu tentei me matar. Há muito tempo atrás, no início do meu exílio. Eu ia fazer 15 anos. Tava tudo pronto para fazer. Tinha um margem de erro exata de algumas hoas entre a mote e a chegada de alguém. Sabia exatamente o tava fazendo. A verdade. Eu desejava a morte mais do que a vida. Ainda desejo ser morto. Mas não há nada de possa fazer. Ainda sou virgem. E estou quase pronto para defini este ponto. Ainda odeio as pessoas vivas, mesmo reduzindo isto à apenas algumas pessoas. Odeio cachorros, doro gatos, e os gatos da minha turma e de outros lugares próxmos. enho conhecimento o suficiente para me tornar um assassino de aluguel. Quero não estar mais sozinho no mundo. E tenho outros objetivos que não são nada orgulháveis.

á bom, senhor Ramos, vou conta de como foi meu quase suicídio. O por que não importa. Nunca importou e nuca me importou. Eu era jovem, já fui menos culpado, estava sem sonhos, frustrado. Queia ua vida melhor. Queia ser adotado pelo primeiro idiota que passasse e me oferecesse 50 reais para que eu me tornasse seu filho. E aí poderia oferecer os termos: mesada fixa com valores variados para cima, roupas da moda, ou no mínimo elegantes, medicos do melhor serviço médio existente, aulas de coisas que nunca soube, participação cotidiana do pai adotivo na minha vda, entre outras coisas. Estva completamente desmoralizado pelo meu pai e pela minha mãe. Estava pensando em sumir. E vinha sempre a questão: Pra onde? Seguida de: Com qu dinheiro? E onde vou ficar? Quem vai querer alguém como eu? Quem vai ajudar alguém como eu? Tinha tudo para fazer o que estava ronto para fazer. Então busquei na internet (Nesta época já tinha computador em casa) e em outros meios os melhoes jeitos de se morrer e os lugares adequados para obter meu objetivo. Resultado: conheci amplas maneiras de cometer suicídio sem precisar de armas de fogo ou altura. Muitas delas fáceis de se fazer. Só tinha que escolher a arma e o momento certo. Faltaria apenas uma coisa que eu não queia: A carta.
Deceto, quando terminasse o serviço, teria algumas horas (se não conseguisse conclui) para morrer em paz, e depois alguém chegaria (não vou dizer quem, mas eusabia mito bem os horários) e me veria deitado na cama.
O resto não é preciso dizer.

Por hoje. Não, por agora é só. J'adore vous, monsieur Ramos. J'aime vous comme l'un pére.


Parte 02 ─ noite do dia 08/10/2010


Bom, na verdade acordei mas ou menos. Tive uma crise depressiva hoje de manhã. Gostaria que ninguém soubesse. Mas o melhor: ninguém viu. Não preciso sair demonstrando pra todo mundo que eu tenho sentimentos. Principalmente quando não os sinto. Não timnha motivo pra chorar, mas tinha vontade. Já não seguro mais minhas vontades, não quero mais. A depender do dia em que eu faça determinadasa coisas eu tenho vontades e desejos diferentes. Tenho muitos desejos que não posso realizar. E pra compensar estou realizando pequenas vontades.

Fica mais fácil me controlar depois de uma crise depressiva do que numa crise eufórica. No segundo caso eu fico inquieto, quero me movimentar o tempo todo. E geramente demonstro o oposto que sinto só pra ter certeza de que ninguém vai intereferir no que sinto. Ou não.

Ah, senhor Ramos. Adorei ler crepúsculo no ônibus. Este livro consegue me distrair do que faço ou vejo normalmente.
A bientôt.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Diário2 ─ capítulo 16

O dia de hoje foi o que sempre foi. É, chato. Senhor Ramos, esperava mais de hoje. Esperava para ontem uma comunicação ou um e-mail,mensagem sei lá. Nada.

Fora isto, tive ótimas xperiências para o dia de hoje. Estou melhorando. Pretendo começar uma enquete 2ª feira. Não, senhor Ramos, só vou contar os resultados. Não quero pagar pelo que ainda não fiz.

Mas posso dizer o seguinte, é uma enquete um tanto polêmica sobre um assunto do qual não falo. E o primeiro com quem vou fazer a enquete é justamente aquele que mais meche comigo.

Me lembre se eu esquecer.

Senhor Ramos, quero falar de algo interessante para mim. Mas não vejo nada de interessante para hoje. Vou ditar palavras para você. O que me fazer vibrar ou algo assim eu falo melhor. Lá vai.

Amor.
Paz.
Guerra.
Felicidade.
Entreterimento.
Paciência.
Rafael.
Arcanjo.
Luz.
Cifer.
Outubro.
Novembro.

Novembro. É o mês do meu aniverário. Vou fazer minha idade mais um. Não senhor. enhor Ramos, eu sei que tenho esta idade atualmente, mas não quero que ninguém mais saiba. Toda vez que falam da minha idade, me sinto velho. Me sinto uma mulher de trinta anos que tenta aparentar 20.

Chega por hoje. A bientôt.

PS: J'adore vous, monsieur Ramos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Diário2 ─ capítulo 15

Oi, senhor Ramos. Estava meio deprimido ainda há pouco. Fiquei deprimido com a junção das duas coisas que mais me deprimem: Você sabe quem e um motivo qualquer. Bom, o motivo qualquer foi rever Seno e cosseno. Odeio estas duas coisas. Não poderíamos ter uma matemática mais simples? Poder até que poderíamos, mas quem ficaria quieto?

Jantei no RU de novo. 2,50, prato que levanta qualquer astral. Teve salada de cenoura, arroz, feijão, carne, café com leite e doce paçoquinha. Além do bom e velho pão e de uma sopinha. Me dou por satisfeito neste moento de paz estomacal. Faria isto mais vezes. Se não tivesse que pedir dinheiro ao my dad. Será que alguém emprega um alguém sem experiência alguma?

Você que está aí descansando do seu trabalho ou à procura de novos conceitos de trabalho, eu tenho uma boa novidade: Eu. Eu sou aivo (não estou falando de sexo), sou criativo (crio coisas que ninguém acredita) e tenho um bom humor.
Contrate alguém como eu. Certamnte a sua empresa precisa de risos alegres nos momentos que completo tédio.
leia um trecho de uma entrevista feita por nossos pesquisadores:
─Ah... tem momentos na empesa que eu preciso escuta música pra não dormir.
─E se houvesse alguém para conversar durante o horáio de trabalho que falasse sobre ouras coisas.
─Seria tudo o que eu precisava.
Então, empresário, dê um rítmo aos seus empregados, contrate alguém sem cabeça para o seu trabalho. Seus empregados certamente lhe agradecerão pessoalmente.

Gostou, senhor Ramos? Adoraria qu isto fosse lido por alguém que pecisa de um funcionário. Mas tenh pequenas restrições: Estudo pela tarde até a noite de segunda a quarta-feira. E no resto da semana estudo à tarde.

Continuando a falar sobre a minha crise de depressão, senhor Ramos, eu vi coisas que eu ainda não gosto: Seno e cosseno. Pra que isto serve além de fazer desenhos em duas retas? Quaquer u faz isto. Mas eu não gosto. Nem sei desenhar direito. Será que eu deveria tentar passar para psiologia? Eu tento um emprego de garoto de programa e depois viajo para me cadastrar na legião francesa? Já não vejo mais nada para o meu futuro, senhor Ramos, meu corpo pode me dar mais dinheiro do que se eu ficar e tentar um emprego honesto (não que ser garoto de programa seja um trabalho desonesto). Porém é que... Ser honesto no Brasil é ser carrasc de barata. É um para não sei quantos.

Honestidade...
Sei que não esou sendo totalmente honesto com o senhor, mas o que estou guardando só vou contar se realmene acontecer ou se aguém (não precisa falar nada, senhor Ramos. O senhor á sabe perfeitamente como é que eu penso.) me fizer voltar atrás por um moivo maior que o que estou pensando em usar.

Senhor Ramos, preciso de apoio. Agora mais do que nunca. Precis de alguém pa me amparar. Nao sei como vai acontecer o que quero que aconteça, só quero que aconteça. Cansei de ser Mag. Ma nunca fez nada por nós, teho que ser por mim e por ele. Vou quebrar o nosso acordo.

Gostaria de falar de algo interessante. Então algo interessante. Algo interessante é muito interessante. Sabe por que, senhor Rams? É por que eu tenho que faze alo interessante para tornar minha vida interessante. Não só eu. Muita gente. Imagine só como seria um tédio só se as pessoas deixassem de fazer algo interessante para viver uma vida parada e sem vida como a de casado depois de alguns anos de casamento. Por que os homens estão se descobrindo mais cedo e as mulheres estão se soltando? Certamente eu não sei por que. Entretanto deve ter alguém que está estudando isto. Claro que eu não. Estou supondo, como o senhor já disse, que tem mais pessoas interessadas nisto. Algum desocupado. Não como eu, senhor Ramos, eu tenho o que fazer, só não faço na hora que tenho que fazer. Tipo: eu tenho que fazer um deve pra amanhã e estudar história (o senhor já sabe o que vou dizer) pra sexta feira. Senhor Ramos, o que eu digo sobre história? Eu odeio história. Não gosto de discutir história, o que tá na história é história. Eu gosto é de ouvir história.

Senho Ramos, se eu fosse mulher, miha vida seria diferente? Andei pensando nisto há muito tempo atrás. Será que tudo seria diferete? Ou será que tudo seria igual, mas com as devidas modificações? Será que eu gostaria de muher se fosse mulher? (eu lo gostaria de mulher no sentido sexo) Ou preferiria homem? Eu gostaria de me vestir de mulher? Filosofia não é comigo. E se fosseeu não diria. Talvez dissesse. Ou não. Ou não lembrasse. A memória é mais curta que um átomo. Átomo, parte indivisível. Eu sou átomo, por que se fosse estaria morto, ou teria o gêmeo que tanto desejo. Ou o doppelganger. Eu não me aguentaria. Tntaia me matar todos os dias.

Senho Ramos, podemos ser felizes morando conosco somente? Tipo eu e mais alguns eus.
Acho que não. Se já é chato conviver com e como Mag todos os dias.

Hora da aula. Teho que ir. J'aime vous, monsieur Ramos. A bientôt.