sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O retorno de quem?

Senhor Ramos, estou de volta. Na verdade nunca estive fora. É por que tive alguns probleminhas no início da semana. O computador, como o senhor já deve saber. Mas isto não é ruim. Ao menos tenho windows novo com licença original.

Quero ir mais longe. Hoje tem redeem no lockerz após a meia noite, ou no minuto anterior. Senhor Ramos, descobri um sony reader prs-350 que é a minha cara. Justamente, pobre, sem recursos e que provavelmente ninguém quer. Redeem seria algo como resgate. Não me preocupo com isso, me preocupo com os impostos. No Brasil são exorbitantes e não condizem com o salário (que eu e a maioria da população brasileira nem recebem) recebem. O mínimo no Brasil é algo que serve de esmola. Conheço moradores de rua que conseguem 600 reais em menos de um mês, talvez menos de 3 semanas. E aí?

Não me sinto rebaixado por isso. Me sinto sim por não conseguir emprego e muito menos sair da minha lesmice providencial. Comodismo é lesmice, nem vem que não tem. Não vou dizer que comodismo é diferente de lesmice, por que não é. E nem posso falar que sou baiano. Nem nasci aqui.

Ainda pretendo sumir no mundo. Para ninguém saber onde me encontro. Mesmo que a vida de alguém dependa disto. Mas sonhos são sonhos. Ainda sinto vontade de um monte de coisas que te digo e nunca, provavelmente, farei. Sei que te disse muitas coisas, senhor Ramos, mas nem tudo tenho coragem de fazer. Me conhço um pouco mais que você. Vivo comigo há vinte e um anos, mais ou menos.... Tenho vontade, sabe de que? De realizar meu maior sonho. O de quaebrar o cordo de uma vez e ser feliz do jeito que eu for. Independente de crença, credo ou piedade.

Pensa bem, Não é melhor se simplesmente as pessoas não pensassem? Quando pensam ficam malucas, e depois que ficam malucas é impossível tirar algo que terminaram por concluir. Se as pessoas não pensam, não tiram conclusões precipitadas. Se não tiram conclusões precipitadas, não se matam.

O senhor está certo. Pra que isso fosse possível, cada um dos membros superiores (sacerdotes, bispos, padres, etc) teria que morrer e ficar apenas os membros das igreja pacifistas, como a budista e a hindu. Destruir também a muçulmana e todas as que tentam manter o controle sociocrático populacional. Só por garantia. Imagina se no meio da nova sociedade que não terá nome, enquanto for a nova sociedade, vem um maluco terrorista, como os padres pedófilos católicos e os falsos moralistas evangélicos, e tenta catequisar os novos societarios para que eles voltem a pensar? Pensa, senhor Ramos! Sem raciocício não brigas e não mortes, exceto por causas inerentes a nãoracionalização humana, como a morte por ataque de animais e morte durante brigas violentas. sangrentas.

As mulheres não morreriam por que não haveria por que achar a mulher é so de um único homem. Os homens deixariam de morrer, por que o ricardão não existiria, já que as mulheres são de quem quiserem. As crianças não morreriam, por que seriam criadas como animais. E filhotes de animais são super bem-tratados em qualquer espécie. Gente velha faria as regras não pensadas com bases em leis fisiológicas e naturais.

Vou desenvolver melhor esta idéia. E tentar escrever o "O Mag em mim". E também o "O senhor Ramos e eu". Tenho que sair desta vida. Afinal, não posso ser sustentado pro resto da vida. Em algum momento da vida eu tenho que conseguir um emprego e ter minha família, ou não. Como eu vou saber se vou ser feliz ou não no futuro? Já disse que não leio mais cartas com este propósito. Senhor Ramos, o Senhor não conhece os fatos que falei e depois refleti que ver o futuro não uma coisa boa?

Então vou refazer a reflexão. Quando a gente pergunta ao futuro sobre algo que a gente quer e o fturo diz sim, o que a gente faz para conseguir este futuro? É o mesmo que perguntar: Se eu digo para um homem, eu sendo mulher, que quero dar pra ele, o que ele faz? Ele não faz o menor esforço para me conquistar. No máximo vai dar uma comigo e depois me jogar fora, aparecendo de vez em quando pra se livrar da seca. Serei um depósito de esperma, nada além disto. Ou uma piranha, como o senhor acabou de dizer.
Logicamente o mesmo acontece quando vejo o futuro com tanta frequencia. Apesar de não ter sido uma boa reflexão refletiu bem o que queria explicar. Não há honra no que é fácil. Não há valor.

Tá bom. Então me diz o senhor o que o senhor faria? Não falei. Faria exatamente a mesma coisa. Eu resolvi deixar de lado este meu senso de futuro e passar a viver o presente. Afinal,como disse o mestre Ugu'ei do filme "Kung fu panda": O presente é uma dádiva, é por isso que se chama presente.

Fecho por aqui. O senhor sabe que te amo. E muito. Você é o pai que não tive e pretendo ter.

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