domingo, 10 de julho de 2011

Pensamentos, breves pensamentos

Sr. Ramos, estava pensando no que disse ao senhor ontem. Tudo é uma metáfora. Qualquer coisa é uma metáfora. Se eu disser sai do armário, é uma metáfora. E se não falar nada, ainda assim vai ser uma metáfora.

Que bom que perguntou. Se qualquer coisa falada ou não é uma metáfora, por que muitas pessoas não conseguem entender simbolificações simples? Tipo, quando uma pessoa presta tanta atenção que dá raiva, não significa algo além da intenção de ouvir? Notar coisas pequenas que ninguém mais nota, deve ser algo além de conhecimentos específicos próprios, não acha?

Tentei ser objetivo, mas o senhor sabe como é. É muito complicado ser objetivo quando não se fala de algo concreto. Não faz diferença. Falar gera uma metáfora que envolve cada uma das palavras ditas. Não falar indica bem mais do que um ato de omissão. Então... Bom, é isso. Não sei pra onde ir.

Filosofia e poesia são coisas sem pé e nem cabeça que forçam estudos inúteis sobre coisas que mais tarde com certeza continuarão inúteis. Embora pareçam bonitas na maioria das vezes.

Sempre existe uma segunda intenção. Inerente às intenções nas quais se baseiam as intenções humanas. São geralmente subconscientes, e indiscutíveis. Um hetero conversando com uma mulher sexualmente atrativa é intenção de cópula. Faz diferença dizer sexo? Então, posso continuar? Bom... Uma mulher descompromissada conversando com um hetero solteiro nada mais é que conversa, pre e sucedida de intenção de conhecimento de território.

Era outra coisa na qual eu estava pensando. Homens e mulheres... são todos iguais. Homens são mulheres com conhecimento tático de guerra e planejamento de ataques furtivos. Mulheres são homens com conhecimentos de sedução e ataques sutis.

Se eu for mais fundo... Homens são mulheres que podem gerar ninhadas em outras mulheres. Mulheres são homens que geram as ninhadas dos outros homens.

Como eu gostaria de voltar a pensar assim. Adoraria voltar a ter aquele inocência que pensa que os homens e as mulheres só tem pensamentos bons e pensam nos outros como bons cidadãos. E que a vida é um conto de fadas em que o príncipe encantado, e a princesa, sempre se encontram no final e serão felizes para sempre. E gostaria de voltar a pensar que as pessoas nunca teriam nem coragem e nem capacidade de matar umas as outras como se matassem um frango, ou um sapo. Eu nunca fui inocente. A minha condição de ser humano me impede de ser inocente, a minha condição de criança ex-inocente me impede de acreditar que os homens são bons e que as mulheres são tão idiotas quanto as princesas dos contos de fadas.

Faz tempo que não acredito mais que as crianças são tão inocentes quanto deveriam parecer. Quando eu era criança eu já não era inocente. Imagine estas crianças de hoje que sabem bem mais do que seus pais no quesito insanidade, sexo e violência. De certa forma prefiro a idde média, em que as pessoas copulavam sem se preocupar com nada, as crianças eram tratadas com futuros adultos, e os homens usados como isca de de guerreiros inimigos.

Em outro momento prefiro a década de 50, em que as pessoas, independente de sua condição financeira, viviam e se vestiam com classe. Sinto falta da classe nas pessoas. Os ricos se vestem como mendigos, os pobres se vestem como as celebridades, os mendigos assaltam e se vestem com o que tem... Sinto falta de ver uma criança fêmea vestida como uma garota da idade que parece. E uma criança macho vestido como um menino. As crianças se vestem como adultos. As crianças agem como adultos, e são tratadas pelos adultos como crianças.

Parece mais confuso olhando de fora do que de dentro. Não sou rico, mas tenho classe. Não sou pobre, mas me visto com o que tenho e me faz me sentir mais ou menos.

Melhor, né? Falei de mais. Daqui pouco pode aparecer alguém da mídia falando que o meu blog ofendeu a sociedade inteira. Não, famoso não fico não. Não gosto de aparecer. Ser discreto me ajuda em muitas coisas, ser celebridade não vai ajudar nas mesmas coisas.

Já vou. Bis später.

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