domingo, 20 de junho de 2010

Era uma vez

tão sábio quanto a lua é o sol
Era uma vez uma mulher chamada Mag. Jovem, bonita e muito esperançosa. Mas não era feliz. E então veio uma fada e lhe perguntou:

--Jovem e bela, chamada Mag, por que não estais feliz?

E a jovem respondeu-lhe.

--Estou tão só.

A fada disse lhe então:

--Posso lhe trazer um amigo. Quer alguém em especial?

A jovem disse lhe algumas coisas sobre o amigo que queria. A fada, surpreendida pelo pedido um tanto estranho da jovem deu-lhe um dom: conversar consigo mesma como se fosse outra pessoa.

Alguns dias depois a jovem retornou a mesmo lugar onde encontrou a fada da primeira vez. Triste a jovem pediu para que a fada desfizesse seu pedido anterior. A fada percebendo o sofrimento da menina, pergunto-lhe o motivo. E a jovem respondeu-lhe:

--Meu outro eu está de mal comigo, não quer conversar mais e não mostra sua presença.

A fada achando que dava para reparar aquele problema deu à jovem um outro pedido. A jovem desejou ser indiferente ao seu outro eu. A fada transformou-lhe então em homem. A jovem ficou muito feliz com a fada e retornou para casa.

Mais alguns dias depois, a jovem (agora um menino) retornou triste ao mesmo lugar. A fada , vendo-a triste, deu-lhe outro pedido de acordo que houvesse uma justificativa plausível.

A jovem disse-lhe:

--Minha boa fada, me apaixonei por uma bela menina que não pode sequer me notar. Desta vez peço para que me faça possível para ela e que ela, assim possa me notar e casar comigo.

A fada, surpreendida pelo pedido tão emocionante da jovem deu-lhe o que pediu.

Alguns anos se passaram, e a jovem retornou para lá onde a fada já a esperava havia algum tempo. A jovem, então um belo homem, estava desesperada. A fada pediu-lhe o motivo e disse-lhe que seria o último pedido para ela, e que se voltasse a ir vê-la seria obrigada a ficar em seu lugar para sempre.

A jovem, atenta ao que a fada disse, justificou-se. Disse-lhe que sua mulher poderia morrer a qualquer momento e que estava pronta para ocupar o lugar da fada se assim ela pudesse realizar seu último pedido. A fada resolveu atendê-la.

O pedido foi: --Fada, minha mulher está para morrer assim que a criança nascer, faz o parto da criança e deixe minha mulher viver. Se assim o fizer, dou-lhe tudo que quiser, até volto a ser mulher. Apenas peço-te isto. Se eu retornar, pode, pra onde quiser, me levar!

Satisfeita com o pedido, a própria fada foi em busca da mulher ferida. Fez seu parto. Muito agradecida, esta mulher desejou-lhe que fosse muito feliz e que ficasse para cuidar da família.

Anos mais tarde a criança filha das duas, a jovem então homem e sua mulher, veio a ficar doente pronto para morrer. A fada não podia fazer mais nada.

A jovem viu seu filho morrer e, lembrando da exigência da fada, pediu a ela que desse muito tempo de vida a seu filho. A fada havia avisado e a jovem demonstrou que disso sabia. Feliz de poder dar um últio pedido a ela, exigiu que se despedisse da sua mulher e de seu filho. Muito triste ela ficou. Mas sua felicidade tão grande ficou quando viu seu filho levantar-se da cama feliz.



A fada sua exigência havia feito, e como feito o havia não tinha mais nada o que fazer ali.

A jovem com ela se foi. E ninguém mais as viu.



A felidade é o elixir do amor
Deixe que a felicidade chegue a você.
Devagar e sábia como uma tartaruga, leve como uma borboleta, constante como o mar, brilhante como o sol e as estrelas e a lua, e impressionante como a vida.



Autoria Própria.

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