quarta-feira, 1 de junho de 2011

Renascentismo barroco

Como no renascentismo, e como a fenix, estou me refazendo e renascendo todos os dias. Dormindo como um condenado e acordando como um príncipe.

E como no barroco, vivo o dualismo de sempre: ser bom e ser perverso.

Ontem, quando estava indo para a faculdade, senti uma vontade muito forte... um desejo... de que o ônius virasse com tudo e todo mundo morresse, principalmente o cara que estava na minha frente parecendo cansado. E desejei que ele fosse assaltado no fim do dia, e sofresse um acidente que perdesse os membros e o maxilar, e ficasse lá jorrando sangue até morrer.

E eu me senti ótimo desejando isto. Foi uma sensação maravilhosa desejar o mal aos outros.

Na verdade, não vim aqui só para falar isso. Vim falar também de algo que tem me ... entristecido recentemente. Bom, senhor Ramos, muita gente está passando por mim sem me ver. Eu acho que ainda não sou invisível. Não gosto, é uma sensação péssima, como se não estivesse lá. Ou se já estivesse caindo no esquecimento.

Não sei. Mas certamente vou fazer o que está descrito na sorte do meu orkut. Esquecer. Continuo oferecendo qualquer coisa para sumir no mundo, perder completamente a memória entre outras coisas.

Perdi a noite ontem e quero matar alguém hoje. Passei chorando os motivos de sempre. Doeu ver aquele passar por mim sem sequer perceber que eu estava lá, mas não mais do que ver passar.

Está piorando a cada dia. Um dia eu posso não aguentar mais. Não! Já basta ter que passar minha vida equilibrando minhas emoções. Estou saindo da bipolaridade. Bom? Estou me tornando totalmente depressivo. Estou saindo da etapa de euforia e depressão para ficar somente na depressão. Tudo bem, eu até gosto de estar deprimido, é sempre mais fácil me controlar. Mas totalmente deprimido?

Atualmente? Se um caminhão passar por cima de mim oito vezes e ainda me levantar para me prensar na parede não vai fazer a menor diferença. Até se uma bomba atômica explodir na minha cabeça... Um raio laser de grande intensidade perfurar meus olhos... qualquer coisa.

A cada dia me sinto pior. E tenho que estar lindo. Pelo menos, se não posso estar feliz, que eu morra bonito.

Nós dois? Agora ele prefere ser chamado de Marinaldo. Para acentuar nossa separação. Ele não quer ser parte de mim e eu não pretendo continuar sendo parte dele. Não seria propriamente um divórcio. Conversamos mais, e me sinto cada vez mais solitário.

Já vou. A bientôt. Ich liebe dich.

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