sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um segredo...

Era uma vez, num belo dia de sol, um menino de nome desconhecido.
(música de fundo: wolfen (das tier in mier) - E nomine
P.S: Deixe a música no modo repetição)

Um belo dia de sol. Um menino. Muitos outros meninos de quase a mesma idade. Uma emoção.
Na vida deste pobre menino nada fora fácil, principalmente sua vida secreta, restrita entre as quatro paredes de sua mente. Muitos segredos dos quais não fizera a menor questão de guardar em função de um único segredo o qual permearia sua vida de uma única vez, ou salvaria.

Não, esta história não é sobre este segredo, mas sobre como ele fora há tanto guardado. Nosso menino de nome desconhecido tentara se matar há anos atrás. Uma única vez que seria definitiva... se ele não houvesse feito um plano para evitar que tal acontecimento acontecesse.

Não fora difícil para um menino virgem, como sempre fora, permanecer escondido dentro de sua própria mente. Assim como não fora difícil modificar completamente sua linha de pensamento. E daí surge os seus segredos. Um mais pesado que o outro, mas nenhum tão forte quanto o principal.

Assistira a um vizinho, jovem, bonito, de pele alva, o mais bonito que conhecera até então, se masturbar enquanto assistia a um filme porno no portão da casa de outro vizinho. Nada de mais, não é mesmo? Deste momento nosso protagonista teve outra ideia: "por que fingir que sou não tenho sexo se posso fingir que sou gay? Ninguém notará a diferença." E então o tempo foi passando. Seu plano dera certo, mas faltava algo.

Não, ser gay nunca fora segredo forte o suficiente. Ele precisara de algo que fosse mais forte, algo que o mantivesse nas sombras. E então ele olhou para uma imagem de publicidade. Um homem jovem, famoso, bonito, moreno, bem mais velho, e sexy. Era um ator de uma novela finda há tanto. E pensou: "Eu me apaixonei por ele." E assim foi no primeiro dia, no segundo, terceiro...

Já dizia um velho ditado popular "Mentira muito repetida se torna verdade" . E ele usou isto a seu favor. Não demorara muito para notar os resultados. Ele realmente se tornara aficcionado pelo ator de sobrenome Gagliasso. E desde então procurara e encontrara fotos aparentemente comprometedoras, apenas ilustrativas de seu corpo, pois nunca pousaria nu.

E desde então manteve este segredo como pretexto para manter os outros. Mas não funcionaria por muito tempo. Anos se passaram, e nosso protagonista mudara com eles. Gostar de homem e gostar de um homem específico deixara de ser suficiente. Ele se apaixonara pelo colega de sala. Um homem mais novo. Um espetáculo da natureza, algo impressionante.

Ele sabia o que poderia e o que deveria ter feito. O que? Você deve estar se perguntando.
Ele não fez o que deveria. Ele acabou, de fato, se apaixonando por alguém do mesmo sexo. Não fora fácil no começo. E nunca seria. Principalmente pelo fato de saber que nunca teria possibilidade alguma com ele.

Como falei no começo desta história, eu não estou contando uma história. Meu objetivo não é comentar cada segredo do nosso protagonista. Meu objetivo é desvendar cada um dos segredos a partir do segundo maior. Isto sem revelar sequer uma mínima parte deste segredo que está em primeiro lugar.

Faz pouco tempo que este amor nasceu. O maior dos segredos deste não tão ilustre personagem desde então está quase em evidência. E ele pede a sua ajuda. Um comentário falando sobe o que fazer... Um conselho... O que e no que puder ajudar este pobre personagem fadado ao fracasso amoroso...

Esta história não tem fim, ela está em andamento neste exato momento. E, contrariando ao que eu houvera falado no início desta crônica, eu revelei o segredo... O maior deles.

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