quarta-feira, 14 de julho de 2010

Entrevista comigo mesmo

entrevista de emprego
Nesta edição vamos conversar com alguém em especial. Este alguém, que não é tão importante ainda para o Brasil, se chama Marinaldo. Mas por decisões óbvias ele preferiu ser chamado de Mag. Vamos a entrevista.

Eu: Seu nome?
Mag: Marinaldo, mas me chame de Mag.

Eu: Por que Mag?
Mag: Mag é meu nome de nascença. Antes de ser registrado Marinaldo eu era Mag. De Magalhães, sabe?

Eu: Como você é na sua vida particular?
Mag: Você deveria passar a vida comigo pra saber. Eu mesmo não sei. (risos)

Eu: O que você é?
Mag: Como você me classificaria?

Eu: Não sei como responder.
Mag: Eu me classificaria: criativo e reflectivo. Mas há muitos modos de classificar alguém, e mesmo muitos critérios de classificação. Posso responder esta mesma pergunta com: Sou virgem, geralmente sincero, simpático quando quero, mentiroso quando preciso, austero, sarcástico e mesmo indeciso. Porém não me definiria como eu sou totalmente. Mas como eu posso ser no momento.

Eu: E como responderia a esta pergunta agora neste exato momento?
Mag: Leal, confiante em determinados aspectos, perserverante, mutável, um aprendiz.

Eu: Um aprendiz?
Mag: Sim, um aprendiz. Particularmente pelo motivo dos aprendizes serem forçados a aprender diariamente com os erros e acertos seu e de seu tutor.

Eu: Qual a sua idade?
Mag: 20 anos.

Eu: O que você gosta em você?
Mag: Meus pensamento, criatividade, emoções, meus métodos de reagir às situações que vivo todos os dias.

Eu: Eu digo em relação ao seu corpo.
Mag: eu amo meus olhos. Assim como gosto de olhar as pessoas nos olhos, encará-las olho a olho.

Eu: Se você estivesse precisando muito de dinheiro, o que você faria?
Mag: O que fosse preciso. Na verdade, eu não sei o que faria na hora. Ninguém sabe. As pessoas muitas vezes dizem que vão fazer isso ou aquilo e no final reagem como crianças perto do perigo. Nas piores horas os previsíveis se tornam imprevisíveis.

Eu: Não entendi: "Os previsíveis se tornam imprevisíveis"?
Mag: Na hora da raiva, ou da morte, ou da iminência de algum perigo para alguém que ama, todo mundo ▬ sem exceção ▬ muda completamente. Se tornam animais irracionais em busca de comida ou de proteção.

Eu: Ouvi boatos de que você pretende escrever um livro.
Mag: pretendia. Quando o livro sai da minha cabeça pro papel as coisas não querem mais fazer sentido. Eu vejo apena cenas, recortes, relampejos. Nada além disso. Então decidi desistir.

Eu: Pretende voltar a tentar?
Mag: Sim.

Eu: Quais são seu desejos para este ano?
Mag: Ganhar dinheiro e viajar são os principais.

Eu: Então tem outros?
Mag: Tenho. Mas não vou contá-los. Não aqui.

Eu: Entendo, são desejos muito íntimos. Só para terminar.
O que você quer falar para as pessoas que estão lendo isto agora?
Mag: Bom... Você leitor ou leitora que está lendo esta entrevista por aí, a vida é a coisa mais complicada com a qual se deve conviver. Viver não é fácil pra ninguém. Viver bem, viver satisfeito, viver feliz, são coisas que as pessoas procuram o tempo todo, mas não encontram com facilidade por aí. Tenho apenas 20 anos, mas sei suficientemente bem que não dá para encontrar a felicidade sem estar procurando por ela e que viver ou morrer é uma decisão única e exclusiva de quem detém o poder sobre a vida sua ou de outra pessoa.
Eu: Muito obrigado. E até mais.
Paro por aqui...

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