sábado, 2 de outubro de 2010

diário2 ─ capítulo 11

Olá, senhor Ramos. Como tem passado as noites?
Ontem eu não contei, mas descobri que há alguém andando por aí pela UFBa com a minha cara e com o meu corpo e eu não sei quem é. Não pode ser eu. Minhas personalidade não são tão fortes assim para saírem por mim e eu não ver.

Senhor Ramos, hoje eu não fiz muita coisa de interessante. Passei o dia todo sem ir na internet e penso em voltar e terminar o que eu ainda não terminei. Tenho muita coisa para fazer.

Senhor Ramos, gostaria de fazer bem mais do que faço agora. Eu fiz algo, não me orgulho e não vou dizer o que fiz, para resolver alguns problemas que tenho. Vou dar uma dica. Não, prefiro que se corroa de curiosidade. Mas logo logo eu conto. E quando eu contar você vai ficar realmente surpreso.

Não, senhor Ramos,nem tente, não direi tão cedo. Senhor Ramos, sabe, tenho planos para o caso de acontecer e o de não acontecer. É sempre melhor ter um plano B quando não se tem certeza ou previsão do futuro. Mas, faça o que fizer, eu não terei nenhum problema em dizer se gostar ou não. Será uma pequena mudança relacionada ao meu futuro.

Quando eu pensar direito no que devo fazer eu não vou fazer. Lembra da campanha de ontem que eu disse que ia começar? Então pronto, comecei. Não vou mais pensar em nada antes de fazer. Vou simplesmente agir impensadamente. Como se eu não tivesse nada de interessante. Toda vez que pensar no que pode acontecer vou dizer as palavras mágica "Mag, não sabe o que pensar faz o que?" e vou parar de pensar e pensar apenas na minha respiração e me concentrar em coisas do tipo os movimentos automáticos que meu corpo faz.

Tenho que ir. J'adore vous. Abientot.

Um comentário:

  1. Nossa, pensei que já tinha lido tudo. Mas tô achando interessante ler seu diário vc deve ter mudado muito o seu pensamento de lá pra cá. Fiz algumas postagens nos outros diários.abraços!

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