segunda-feira, 4 de outubro de 2010

dialogando com sutileza

briga de bar
Um reaturante. Uma mesa ao canto perto do vidro que dá para a rua mais movimentada da cidade. Uma mulher sentada observando um homem bonito acompanhado passar. Um homem se aproxima dela no meio do restaurante lotado. Poém não é o garçom. Ela olha-o de cima a baixo. Não é u cara bonito, entretanto não chega a ser de se jogar totalmente fora.
─Lamento, estou acompanhada. ─Ela diz.
─E cadê seu acompanhante?
─Na sua casa, comendo sua esposa. Procure outra mesa. E procure outra idiota para atazanar...
─Não precisa se incomodar tanto comigo. ─ ele se senta. ─Garçom.
─Cai fora. ─O garçom não sabe o que fazer e fica parado. ─Eu estou pedindo carinhosamente.
Ele se levanta. Arrodeia a mesa. E de repente para do lado dela. Ela olha para ele um pouco receosa do que ele poderia fazer com ela ali.
─Meu nome é Rafael e o seu?
─Não lhe interessa.
Ele então fica um pouco irritado com o desprezo dela. Eentão fala de novo.
─Meu nome é Rafael...
─Se seu nome fosse Rafael realmente eu não me importaria nenhum pouco que você ficasse. Mas, infelizmente pra você, eu sei perfeitamente que seu nome não é Rafael. E o meu acompanhante já está chegando.
─Olha aqui, sua puta, você me respeite.
Agora ela ficou irritada. Mas não demonstrou.
─Você, me chamou de que? ─Disse com a mesma voz com que diria no ouvido de seu homem na cama: Faz de novo, faz. ─Pode repetir por favor?
─Sua puta!
Ela simplesmente entra num estado de transe em que nada abala seu estado físico ou mental. Ela, de repente, se vira para ele com um olhar estático de quem está pronto para destruir o planeta com uma mega granada. Ele fica um pouco assustado. Todos que estão próximos da mesa se afastam deles a alguns metros de distância. O garçom afasta ainda mais os curiosos.
Ela então olha para ele com um olhar sem emoção alguma. E então chuta os ovos dele com toda a força que suas belas pernas tem em comum com um superhomem. A dor não é representada com a mesma proporcionalidade que tem a dor que ele sente no exato momento. Ela se vira e pega uma das cadeiras pesadas de metal próxima a mesa. O que ela faz com a cadeira? Ele se vira de posição. Quando fica quase pronto para ficar de pé, ela enfia a cadeira com toda a força entre as pernas dele. Mais uma vez os gritos insuportáveis de dor não são equivalentes a proporção da dor sentida. Ele cai e se contorce de dor por um bom tempo. Ela, então vendo que ele está demorando para se mexer de tanta dor, bate com o objeto pesado e de metal reforçado nas partes visíveis do corpo dele até ele desmaiar de dor.
Ele só acorda semanas depois na UTI deum hospital público.



Moral da história: Se não tem nada o que falar, não fala nada.
Assim como é bom manter a boca fechada quando já se está errado só de estar num lugar, é melhor ainda manter os sentimentos mais frios que um bloco de gelo detro do freezer.

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