sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Diário3 ─ capítulo 02

Oi. Não estou pra conversa hoje. Mas quero falar muita coisa com o senhor. Senhor Ramos, hoje eu acordei. Voltei pra cama. E algumas lágrimas caíram do meus rosto. Faz um bom temp que falo isto. Deveria não me sentir mais tão deprimido. Deveria estar mais feliz. Talvez eu fórico. Ou simplesmente nulo. Estar nulo é bem melhor do que estar deprimido.

Queria simplesmente não sentir mais nada neste momento. Ás vezes fico pensando em fazer muitas coisas eticamente erradas. E penso em fazer coisas religiosamente erradas. Mas não faço. Gostaria de fazer coisas que as pessoas sentiriam total desprezo. Mas não quero ser ignorado.

Poderia falar dos meus sentimentos. De todos eles. E passar o resto do dia aqui com o senhor, escrevendo no senhor tudo o que já senti. Vai ser um dia muito interessante. Na verdade alguns, por que eu não tenho tido poucos sentimentos. Tenho tidos muitos. Vários ao mesmo tempo. Alguns únicos em períodos únicos. E outros simplesmente ignoráveis.

Minha vida sentimental é uma coisa muito complicada. Adoraria passar dois minutos sem sentir estritamente nada.

Adoro conversar com o senhor. Simplesmente me sinto melhor em dividir que sinto com alguém que me ouve. Mesmo que sem interrupção, o me permite falar mais e mais e falar tudo.

Um dia pretendo juntar tudo o que tá aqui e mandar publicar. É diário, quem não gosta de ler o diário dos outros? Tá bom, não vou fazer isto. Mas será qe ganharia algum dinheiro?

Senhor Ramos, sinto mais necessidade do dinheiro do que de qualquer outra coisa. A fé move montanhs (bíblia), o dinheiro move o mundo (capitalismo). O trabalho e o esforço para garantir o dinheiro é move o capitalista (eu).

Acho que falei demais por hoje.
A bientôt, monsieur Ramos. J'adore vous. You listen me like a best friend did it, thank you.

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