terça-feira, 14 de setembro de 2010

diário ─ capítulo 24

Parte 01 ─ Manhã do dia 14/09/2010


Bom dia, sr Ramos. Hoje eu acho que será um dia interessante. AH, senhor Ramos, não posso contar o que ainda não aconteceu, né? Mas se acontecer você será o primeiro a saber que aconteceu. E depois vou botar bem grande no meu blog como é que faz.

Não obstante a iso, sr Ramos, não pretendo sair da minha previsibilidade de sempre. Esta semana eu vou de camisa branca, bermuda cinza, all star e meia branca. Talvez mudar o sapato dia sim dia não. A mochila de cor clara. Me sinto melhor de cabelo raspado do que de cabelo grande. Gostaria de ter cabelo bom. Assim era só cuidar e aproveitar os louros da beleza capilar.

Estou começando um novo sistema de aprendizado. Ontem de noite na volta ara casa consegui terminar o primeiro capítulo do livro de cálculo com geometria. Pretendo aprender isto até o fina do semestre. E depois aprender como funcionam as asas dos aviões e as diferenças no formato das asas. Pretendo voar ainda em vida e criar a verdadeira asa de morcego, senão a asa de águia. E depois pretendo fazer da minha vida uma divertida comédia.

Eu conto mais o que eu penso do que o que eu faço. Já reparou isso? Que espécie de diário é este? O meu diário. Não comecei a escrever para falar as coisas inúteis e sem importância que faço. Sr Ramos, aqui eu escrevo o que penso, o que geralmente está ligado ao que sinto. Não consigo desligar pensamentos de sentimentos. Se pudesse... Aí eu não seria eu.

Sei lá, eu gosto tanto de usar as palavras, por que escolhi um curso que tem tanta tecnologia e tão pouco de linguagens? Talvez eu possa escolher algo que englobe tecnologia e linguagem. E me especializar nisto. E talvez mais tarde venha a fazer da minha vida o que posso fazer dela sem me importar como ela vai terminar.

Falando em terminar a vida. Gostaria de terminar numa ilha deserta, cercado do que há de bom neste mundo. Aproveitando tudo que posso. E com todo tipo de mordomia. Na verdade, eu não gostaria, eu quero! Assim como ainda quero ser um militar ativo. (Ativo é o come e passivo é o que dá na relação). E estar na frente de batalha de qualçquer coisa. Me vejo até segurando um Arma maior do que eu, disparando no inimigo. E logo depois correndo para ver o que atingi. E depois seguindo adiante junto com a tropa. Gostara de estar vivo para ver a 3ª guerra mundial com meus próprios olhos. As pessoas não pensam nas consequências. Mal sabem elas que o que elas fazem aqui é de repercussão futura. Não há céu e não há inferno. Mortos não sentem nem dor nem frio.

Ainda me pergunto por que os evangélicos ainda querem ir pro céu se não podem aproveitar das mordomias de estar no céu. Não faz diferença. Céu ou inferno não há sensação de frio, calor, medo, não há sensação alguma. Só sentimentos que se acreditam ainda existir com o corpo mesmo depois da morte. Sentimentos de posse, de raiva, de amor, entre outros.

Me recuso a acreditar que vou para o céu se fizer o bem ou para o inferno se fizer o mal. De qualquer forma mortos não sentem nada. O que de certo modo acho uma maravilha e ao mesmo tempo um horror. Imagine você o senhor com um pedaço de manga na boca sem sentir seu sabor doce, ou a sensação engraçada dos pelinhos do caroço da manga no céu da boca. Não gosto de pensar em momentos assim.

Mal sabem os evangélicos que já descobriram a terra prometida e já estão nela. Eles precisam prestar mais atenção. E uma palavra traduzida peo homem pode mudar de significado tantas vezes quantas for necessário. Não acredito num livro que trata os imprevistos com tanto (how do i say this word?... tanta violência.

O senhor sempre me ouve. Precisava conversar com alguém.
Je t'adore. Je T'aime. I'll be here again later. A bientôt, Monsieur Ramos.

parte 02 ─ de noite, em casa


Boa noite, Sr. Ramos.

Hoje eu jantei no RU. Mas isso o senhor só saberá como foi se abrir a compilação RU do meu blog. E nem vou falar do que fiz agora de noite.

Então, boa noite. Bons sonhos.

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