quarta-feira, 29 de setembro de 2010

diário2 ─ capítulo 08

Senhor Ramos, hoje nãofiz nada de interessante. Estou ficando mais depressivo. Mas fiz uma promessa... Não, senhor Ramos, não posso dizer até que aconteça. Tem a ver comigo e com Mag. Se um de nós dois ganhar... Nada a declarar por agora.

Recebi 2 mensagens de amizade hoje. Uma eu gostei. A outra eu passei por pura brincadeira. A promessa que não vou contar está relacionada à ela. Já a outra mensagem tem a ver com o que considero bonito e aprovável. Enviei omesmo com uma mensagem que condiz com o que eu sinto de verdade. Nada de : "eu amo você. Foi uma mensagem singela que no final tinha resumido o que eu gosto e como eu gosto de demonstrar. "... um abraço, mas não um abraço qualquer: um abraço de urso quente, forte e bem apertado."

Não sei demonstrar de outro jito. Há palvras para tudo, mas não para demonstrar com veemência o que se sente. Sinto mais vontade de chorar. Rio menos de coisas absurdas que não me faziam rir e ainda assim eu ria. Não minto mais quanto a isso. Não finjo rir mais das coisas que não me fazem rir, mas que ria por que os outros riam. Não me sinto mais obrigado a gostar das mesmas coisas que outros. Continuo rejeitando meu pai da mesma forma que o rejeitava aos 6 anos de idade. Não quero mais ser o que tinha em mente. Não desejo ser mulher para ser diferente do meu progenitor. Agora quero concluir meu curso e aprender a matar. E depois, sumir de vez. Largar meu registro Marinaldo e colocar em seu lugar o codinome Mag. Que ninguém saberá quem é. Só eu e quem teve contato com ele.

Novidades. Um cara da minha sala de empreendedorismo em informática me viu. E não sabia quem eu era. Provavelmente se lembrou de mim, mas como não faz parte do meu círculo não me cumprimentou.

Círculo? É como eu me refiro a amizades. Não gosto deste nome, então falo círculo. Eu já disse que amigo se refere a conhecidos que podem se trair. E traição de amigo é pior, por que é alguém que se tem muita consideração. Não falei? Agora disse. Então não gosto de amizade. Prefiro círculo. E isto se refere também a outros conhecidos que mesmo não sendo do círculo tenho grande consideração. Ou seja, meu círculo se restringe a conhecidos de vista, "amigos", companheiros de longa data, ex-colegas que tenho uma certa proximidade e pessoas que se lembram de mim de alguma forma. Nada que me gfaçaser alguém estranho ou intrínseco.

Senhor Ramos, o senhor faz parte do meu círculo. Mesmo tendo círculo de conhecidos e outros tipos não ignoro ninguém. Ah, senhor Ramos, se eu ignorar alguém é por que ele ou ela não tem nenhuma import^ncia passada ou futura. E como os futuros são uma mistura de passado e presente e o retorno de segmentos do passado distante, então não tenho como ignorar a todos. Pra você ver: eu pedi uma caneta emprestada a uma pessoa qualquer no dia da matrícula presencial da UFBa. As mesmas pessoas que vi durante a matrícula (foram 2), se tornaram meus colegas de curso. Um no semestre passado, a outra neste semestre. E aí, dá para ignorar alguém? Sou muito prevenido quanto a isso. E provavelmente estou tendo muita sorte por causa deste meu jeito de agir.

Ainda não sou um vidente ou um sesitivo poderoso. Porém uso minha intuição o tempo todo e nos momento em que preciso de respostas intuitivas. Resultados? Posso me aproveitar da sorte açhei sem as pessoas perceberem que estou me usando delas e posso abdicar de certos fatos meus em busca de experincias vividas que podem me ser úteis mais tarde. Tal como não passar sozinho em determinados lugares da UFBa e nunca estar sozinho mesmo em momentos de loucura ou de depressão profunda, alé de, é claroo, nunca falar pra ninguém o que sinto naquele momento. Coisas que só sentivos poderiam saber e que é de domínio público. Abrir experiencias leva a descobertas de novas experiencias. E isto trás ensinamentos que não são passados de pai para filho. Precisei roubar eu próprio para saber que o crime compensa sim. E para saber que por mais que alguém diga: Roubar é errado, eu saiba que às vezes é preciso matar o leão antes que ele o ataque.

Mentir também é errado. Fale istopara um criança quando ela flagra os próprios pais mentindo. Meu domínio não é o corpo é a mente. Amo brincar com a cabeça das pessoas e usar o que consigo achar lá dentro.

As pessoas chegama ser cruéis. Tava na fila do jantar do RU quando ouvi na fila alguém reclamando do próprio CA (centro acadêmico). Era de engenharia química. Não entendo por que reclamar se tem muitas coisas que podem se feitas para evitar determinados fatos ruins. Falar é fácil, eu sei disso. Mas quando se sabe o que se poderia ter feito, como alguém como eu que já ouviu histórias e mais histórias sobre estes fatos ou semelhantes e tenho muito a optar, pode fazer melhor ou faer com que haja colaboração mútua. Confesso que senti crises de riso muito fortes, não me deixando ficar quieto. Mas aguentei muito bem. E não finji não estar ouvindo. Eu estava ouvindo sim, é errado(não sei para quem), mas tava lá com eles falando para quem quisesse ouvir. Só não me meti na conversa.

Está tarde, a cinderela aqui tem que voltar para a casa da marasta malvada e ir dormir como se nada tivesse acontecido. Quem dera o meu príncipe encantado, ou o meu sapo, estivesse me preocurando pelo seu reino carregando o par do meu sapato perdido.
Infelizmente, ou felizmente, a vida não é um conto de fadas. E não há sapo ou príncipe paa mim. Ou há e eu não estou procurando direito. Por favor sapo real, dá um sinal de que me procura! Estou aqui trancado na cozinha da madrasta malvada à sua procura.

Know me and make me like your better friends. Or Know me and make me like an monarch.
Else no known me.

Tenho que ir dormir. Good dreams, Mister Ramos. Dreaming with me being happy. I love you with my heart and my mind. You are in my mind all time. When i think no more in you, make me remember, please. J'adore vous. Bis bald. A bientot. Gracias, señor.

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