sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Diário ─ Capítulo 27

Parte 01 ─ de manhã do dia 17/09/2010


Sr Ramos, Ontem eu precisei chorar.
Senti a pura necessidade de fazer sair lágrimas carregadas de sentimento ontem à noite. Mas como não tenho o que me faça chorar, me bastou simularo sentimento. Não sou muito de demonstrar o que realmente sinto. Já faz algum tempo que não demonstro sequer como é que eu penso. Precisei de Alberto. Afinal é ele quem vai morrer em breve. Pensei em escrever um livro sobe ele. Ou como ele. Uma compilação Própria chamada "Alberto Rangeu" que será meu best seller e talvez o ganhador do prêmio Nobel de ciências pelo livro mais vendido com mais detalhes sobre a doença. E talvez o Nobel de lieratura pelo livro mais esclarecedor.

Fora isso. Minha vontade de chorar não é tão forte quanto a de qualquer outra pessoa normal que demonstra os sentimentos. Consigo pensar: aqui não lugar e nem hora para isso. O que me faz aguentar por talvez dias e noites seguidas sem nenhuma pausa para o assunto. E então quando acho que devo fazer isto eu faço. Como se simplesmente fosse fácil chorar por um motivo que não existe pelo simples prazer de chorar.

Eu confesso: me senti solitário algumas vezes neste semestre e no semestre passado e me sinto só todos os dias desde o meu exílio. Deveria se alguém menos tímido e menos regulamentador dos meus sentimentos. Porém eu tenho uma incapacidade tremenda de chorar. Não consigo deixar cair uma única lágrima em meu rosto que seja carregada de qualquer sentimento. E entõ ão preciso simular atá descarregar o peso das glândulas lacrimais e finalmente poder continuar a fazzer o que faço todos os dias.

Parei de mentir faz algum tempo. Mas queria ter a certeza de que demoraria a retornar. Agora só omito fatos. Se não quero determinadas pessoas perto de mim, simplesmente demosntro sutilmente uma rejeição. Funciona. É melhor do que dizer "está reservado" ou "cai fora". Não digo nenhuma destas palavras para ninguém por que não as quero ouvir.

Não senhor Ramos, não vou falar mais sobre meu choro. Não tem nada de interessante em chorar sem causa motivo, ação ou reação. Eu simplesmente chorei por que senti necessidade-vontade e precisei liberar minhas glândulas lacrimais.

Eu já não sinto dor. Por tanto não preciso demonstrar que dói. Simplesmente simular uma dor. Dores naturalmente passam pelo estômago (ou será o fígado) antes de passarem pela espinha dorsal e ir para o cérebro. De qualquer canto do corpo. Independente do tamanho e do comprimento da dor. Se fez alguma coisa (tipo: recebeu um chute no saco ou um murro nos peito) a dor passará pelo sitema digestivo antes de retornar pela espinha e ir para o cérebro.

Não preciso mentir mais sobre isto. Ontem sofri um acidente que quebro meu relógio. Nada de grave. Apenas escorreguei na entrada do 5° andar da politécnica da UFBa (cai em pé feito gato) E meu relógio perdeu o pino. Arranhei minha mão em vários lugares diferentes. Eu simplesmente não senti nada. Nem o susto normal de alguém que leva uma queda, nem taquicardia natural de ações estranhas ao corpo, nem a dor ou ardência doos arranhões.Simplesmente nada.

Estou depimido.

Não sinto a miínima vontade de rir. Só quero chorar o dia todo e passar o dia em algum lugar que ninguém me veja. Não pensei em suicídio. Não penso em suicídio por causa de uma coisa que eu mesmo devo fazer. E não posso fazer morto. Quero fazer logo minha terapia. não aguento mais isso de esperar. Vai fazer 3 meses que estou cadastrado para fazer a terapia e nada.

Gostaria simplesmente de falar tudo o que sinto(?) ? sim. Como é que eu vou falar sobre tudo o que sinto se só sinto raiva, pena e vontade de que alguém me mate depois de uma longa surra?

Não sou assim, normalmente. Normalmente eu simplesmente ignoro tudo o que penso e faço parecer que estou feliz ou triste. Não preciso mostrar para ninguém mais o que realmente sinto. Em você eu confio. Você guarda a maiori dos meus segredos.

O último segredo? O tal R..... é Rafael. Não me preocupo mais. Ele nunca saberá que estou falando dele. Conheço 9 rafaeis diferentes. Alguns da mesma sala. Outros separados em turmas diferentes e outros que não estudam mais comigo. Independente do que eu fale sobre ele ou eles não importa. Ele, o Rafael do qual eu falo, nunca saberá que é ele. A não ser que eu o diga ou que ele se interesse por mim.

E nqunto isto não acontece estou protegido. Como sempre. Me apaixonei por um homem a primeira vez, uma paixão platônica simulada, só por precaução. Me apaixonei a segunda por insanidade ou sei lá o quê. Não obstante a isto. Ele não sabendo eu nunca sentirei necessidade de outra pessoa e ficará mais fácil manter minha virgindade até encontrar o ritual que procuro. Mas se ele me quiser as coisas ficam mais difíceis. Há coisas que não posso dizer à mais ninguém. Só a você.

Você já tem todos os meus segredos mais importantes. O que vai fazer com eles já não mais da minha conta. Ainda preciso desabafar muito e mostrar tudo que sinto para alguém. Ninguém me conhece realmente. Ninguém sabe que só sou Marinaldo em determidaos lugares e que não tenho mais nome oficial.

Sou um peão do jogo de xadrez. Idependente do que o rei faça. Se o jogo precisar de qualquer peça importante ou de pegar qualquer peça importante. Eu sou o primeiro para o sacrifício e o último para ser coroado como alguém importante.

Para alguém eu devo ser importante. Deveria me sentir importante por isso. Mas não sinto nada além de insatisfação e vontade de ser qualquer pessoa no mundo menos eu. Rafael, qualquer um deles. Danilo com seus cabelos lisos e o óculos de fundo de garrafa. Ainda assim bonito. Thaís com seus cabelos longos e sua pele negra (desculpe) brasileira. Devo respeitar a lei de desmistificação afrodescendente. Nasci De olhos azuis escuros. Menino de dar inveja a qualquer pessoa. Cresci com cabelo duro, olhos de índio, pele de europeu e lábios de afrodescendente. Ainda assim magro, jovem. Gostaria de ser alguém de uma etnia só: só europeu, só índio, só negro, ou só qualquer outra coisa. Só não uma mulimistura. Mestiço de mestiços.

Não vou fala mais sobre isto. Meus segredos já não me pertencem mais. Já não tenho mais segredos. O que as pessoas não sabem não é da conta delas. Se alguém relacionado estiver lendo saberá exatamenteo que digo. Mas não me dirá nada. Por que não há nada do que falar.

Você é um diário. E como um bom diário guarda meus segredos mais profundos.

Não sinto nada. Não amo de verdade. Apenas tenho fascínio/obsessão por um homem. Acho que um menino. Gente da minha idade não é homem é um menino atravessando para a adultidade. Eu sou apenas uma criança de 13 años pensando como alguém de 20. Mesmo tendo eu 20 años. Não sou homem. Não serei adulto tão cedo. E não serei pai de uma criança como eu. Não queromais um rebento com ódio no coração e muito menos desempregado e sem esperanças.

As pessoas são diferentes. A história é que se repete, para todos. Estejam onde estiver. Na próxima vida quero vir Mariana, faixa preta em judô e aikidô, soldade raso, expert em armas de curto alcance. E ser filha de Alemão chamado Shveider com francesa abrasileirada. Mariana Shveider. E ser filha única. Com tudo só pra mim. Até a tecnologia.

Fecho esta parte por aqui. Tenho que faer meu dever de casa para hoje. Eu não tô afim de história. Não há o que discutir na história. Se um destino é de determinado jeito ele continuará sendo aquele destino até que tenha acontecido. O destino muda quando se muda o presente. Ma ningué pode prever com exatidão o detino. Então como prevê-lo?

A bientôt. Ilya ici ma vie. Je le donne a tu. J'aime vous. Aimez-vous moi? Danke, viele danke, Ramos.

parte 02 ─ de noite


Boa noite Ramos. Descobri o que precisava. Descobri que para fazer algo relacionado a álgebra basta usar algebra. Não entendeu? Ótimo. Foi assim que me snti ontem de tarde no final da aula de cet 2. Ah, Ramos, pensei muito e muito até descobrir que o que estava a me complicar era uma droga de x. A falta do x me deu muita dor de cabeça. Agora estou preso ao cálculo da equação para chegar ao 8. Como é que eu faço uma derivada sem conhecer nada de derivada? Limite? Uma coisa que tende a 0 e nunca chega? Isto é um bom tema.

Sabe, atualmente estou dando Limite e Derivada. Imagine você. Limite é uma coisa que tende a determinado termo (tal qual o 0) e nunca chega a ele. Como calcular? É uma ótima pergunta ainda não aprendi direito. O que é que tem a ver Limite com algebra? Simples: Eu já cheguei ao meu. Hoje é sexta não é? Disto eu poderia falar dos filmes de contemporaneidade 2. êta filminhos chatos. Repetindo: eu odeio história. Não há o que discutir. Eu já falei sobre isso.

Hoje teve história de novo. E como ótimo originador de discussões, abri o tema do debate com o Wagner Moura. Que foi colega do meu caro professor que até me lembro o nome, só não vou dizer. E que estavam falando sobre tropa de elite. Tanto o 1 quanto o 2. Tropa de Elite 1. Tropa de elite 2, o retorno do Nascimento. E logo logo Tropa de elite 3, a ressurreição do Nascimento. Mas do que falei foi sobre "Sexo Frágil", onde ele era homem e mulher.

A derivada de um termo é dado a partir da divisão do delta y sobre o delta x. E no final tem que fazer uma conta de limite. Coisas que dão até para se dividir. Só não com os n°s reais por que 0 sobre 0 não se divide.

Falando em limite. Será que alguém viu minha nova foto na página "Quem sou eu"?
Não, não tem nada a ver com limite. Mas adoraria saber quealguém notou a diferença. Sr Ramos, eu tenho tantas novidades. Tenho muitas coisas novvas. Tenhos metas novas. Tenho pensamentos mais novos e renovados do que os que normalmente eu tenho enquanto fico sem fazer nada. E descobri que o gatinho de nome Rafael que mora em Lauro de Freitas (é, eu estou falando de você, Rafael) os olhos dele são ainda mais cinza do que eu pensava. Por que? Olhei para os olhos de Uma garota de olhos azuis. Linda, Jovem como eu, estudante de engenharia sanitária, e que estuda cálculo B (e me ajudou a saber como é que faz a derivada de não sei o que) tem os olhos mais bonitos e mais claros que já vi. Nada de verde, azul, castanho, não. Os olhos dela são Azuis com o centro Amarelado. Eu tenho olhos castanhos à distância. Com três círculos que ninguém vê. O 1 é preto (o externo), o 2 é castanho, e o 3 é verde. Não dá para ver os 3 em pouca luz. Mas os dela são Círculo Azul escuro, azul, e amarelo. De fora para dentro. Os de Rafael são Preto, cinza azulado, e branco. Não estou contando a íris. e nem o globo ocular. Só a pigmentação. Ah, Rafael. Agora posso fazer a comparação que precisava. Depois disto estou pronto para continuar falando com você do jeito que falava. Ou melhor, não falava.

Te adoro garoto. Mas Segredo é segredo, e este está nas mãos do Sr. Ramos. Pergunte a ele se achar necessário saber a resposta. Mas se por acaso você achar que não quer saber: melhor ainda. É preferível não saber de certas respostas a oouviro que não se quer.

Sr Ramos, sinto sono. E sinto vontade maior de continuar escrevendo. Quando escrevo em ti uso todo meu coração e todo meu cérebro. Lembro de tudo o que preciso lembrar, fgalo de tudo que sinto necessidade de falar e quero saber e fazer e escreverainda mais. Você me faz continuar escrevendo e continuar pensando. Você consegue explorar uma parte de mim que eu mesmo nunca conseui tirar de dentro de mim.

Se soubesse que escrever um diário é muito melhor de que tentar escrever um livro... Não consigo escrever um livro. Desisto sempre. Sempre sinto que falta alguma coisa. e quanto mais eu melhoro mais acho que está ruim. Sabia que estou digitando muito mais rápido do que normalmente eu digito só por que estou digitando meu diário?

E mais rápido fica minha digitação. Consigo pensar com mais liberdade e escrever com mais liberdade. Pensei em muitas coisas e as que quero escrever em você eu escrevo com toda atenção e estusiasmo. Será que precisava de um amigo como você e não sabia.

Senti uma necessidade imensa de conversar com alguém hoje. Falei com todos os que passaram na minha frente. Esperei um pouco mais para ir conversando. E agora essa necessidade simplesmente se esvaiu. Por que estou escrevendo com você.

J'adore vous. J'aime vous. Make me give you my better. Explore me untill i have no more and later. And in the end make give you more of me. Make me happy. Make me better than i can be. Or i can't be. Make me do my better. If you can i can. If you wish me i wish me more. Thank you.

A bientôt.

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